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– Josh eu acho que você devia pensar melhor na sua decisão, como médico eu apenas estou te dando uma opção, mais de qualquer forma a escolha é sua.
Respirei fundo suspirando sem saber o que pensar, olhei para o vidro do quarto e respirei fundo outra vez.
– Me dê alguns minutos, por favor.
O médico assentiu e foi embora me deixando parado em frente a porta. Tomando coragem abri a mesma entrando por ela mais uma vez durante esses três anos, era sempre a mesma coisa.
Era sempre a mesma dor, vinha cada vez mais forte!
– Sei que já disse isso, mas... Eu queria que você acordasse. Abre os olhos Any, não por mim mais pela a nossa filha. Ella está crescendo, e cada vez mais entende as coisas, e sempre pergunta pela a mãe dela, o que eu faço Any, me diz o que eu faço?
Fuguei engolindo o choro, peguei em sua mão fria fazendo um carinho singelo no mesmo.
– Já se fazem três anos, se eu pudesse voltar no tempo eu juro que faria tudo diferente, é uma arrependimento amargo que carrego no fundo da minha alma, talvez nunca vá passar, mais quando olho para Ella, eu lembro de você e por um instante essa dor toda desaparece e uma luz de esperança surge em meu peito outra vez.
Passei a mão no rosto limpando as lágrimas silênciosas que caem.
– Se for pra te deixar ir, saiba que... Eu te amo! Sempre amei, e não adianta eu dizer pois você não vai escutar, mais se puder sentir, mesmo que seja lá no fundo. Saiba que eu amo você, eu prometi que cuidaria de Gabriella, e farei isso meu amor. Eu prometo!
Me inclino e deixo um leve beijo em sua testa e por último em seus lábios até então soltar sua mão e sair do quarto, o médico aparece o mesmo me olha querendo saber da minha resposta.
– Pode... Desligar os aparelhos.
O médico abaixa o olhar.
– Eu sinto muito Josh.
– Não quero que ela mais sofra, ela ficará em paz agora.
– Amanhã pela manhã desligaremos os aparelhos, ligarei para você, ver todos os papéis e bem o resto você já sabe.
Assenti, me despedi do médico e sai do hospital, quando cheguei no carro eu desabei por completo, chorei como na primeira vez quando soube da notícia que o único jeito de lhe salvar era colocando em coma.
Você estava tão machucada, suas costelas foram quebradas e graça a Deus não atingiram a bebê mais isso não significa que Ella saiu ilesa, minha neném tem grande dificuldade para respirar, asma é pior que ela poderia ter tido.
Eu juro que se pudesse reviver Beatriz, eu a mataria tantas vezes, mesmo morta eu a odeio profundamente como nunca odiei tanto na vida, nada supera a dor que ela causou, nada.
Por culpa dela Ella não poderá conhecer sua mãe. Por culpa dela terei que me despedir da mulher que mais machuquei na vida, mais é a que mais amei.
Eu sinto tanto, eu sinto muito Any, eu sinto muito Ella!
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