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- Any...
Abro os olhos tendo a visão do teto branco, ouço alguns bips, então imagino que estou em um hospital já no quarto.
Eu me senti fraca, desidratada. Minha cabeça doía. Mexo me na cama querendo levantar mais sinto mãos em mim.
- Fica quieta, não pode se mexer - Escuto a sua voz.
Olho para o meu braço, onde estava enfaixado, e uma gulha estava em minha veia, e percebi também que estava ligada ao um soro.
- Eu quero sentar - Digo com a garganta seca.
Me arrasto sobre a cama com a ajuda dele fico com as costas apoiadas na cabeceira. Suspirei cansada e então olhei pra ele.
- Quero água.. - Peço sem mostrar algum tipo de feição ao vê-lo ali.
- É... eu vou buscar - Meio atordoado ele sai do quarto.
Espero que não volte!
Ancaro o quarto simples, olho para a janela fechada vendo que nuvens de chuvas se formam, parecia que podia chover a qualquer momento.
A porta é aberta e ele logo entra com o copo de plástico branco de água, encaro meu colo me ajeitando, pego o copo da sua mão sem tirar a expressão fria de meu rosto. Bebo o mesmo tendo o alívio da minha garganta. Suspirei baixo.
- Vai embora - Pedi curta e grossa.
- Gabrielly.
- Eu não quero ver você - Olhei pra ele.
O mesmo coça a testa buscando paciência, ele nunca tem mesmo.
- Deixe-me explicar.
- Eu não quero ouvir Joshua, vai embora. E saiba que você não tem nada para me explicar, nunca tivemos nada mesmo.
- Porra, a Beatriz me drogou. Eu nem sequer lembro do que aconteceu caramba.
Rir sem humor.
- Essa é a sua desculpa? É sério? Você acha que eu vou acreditar? Você acha que eu acredito em você? - Lhe olho com desprezo - Eu não acredito, e não me importo. Vai embora e fique com suas outras amantes, menos uma não vai lhe fazer falta.
Eu definitivamente quero esquecê-lo, quero deixar de ama-lo, e deixar o ódio em meu coração. Não vou suportar viver com isso.
- Esse é o problema caralho, você não é qualquer amante porra - Ele se altera.
O mesmo se levanta e anda pelo o quarto passando a mão pelo o cabelo.
- Não vou deixar você ir embora. Só sair daqui morta tá entendendo? Ouviu bem Gabrielly?
- Ótimo Joshua, pois saiba que na primeira não possa dar certo, mais na segunda eu não vou falhar - Ele me encarou com a cara fechada parecendo assimilar o que eu havia dito.
O mesmo vem até mim e segura meu rosto.
- Deixa de lezeira, eu sei que você fez isso por causa da Beatriz – Tiro sua mão do meu rosto.
- Não Joshua, eu não fiz isso por causa dela, eu fiz isso por mim, fiz isso por sua causa. Prefiro sofrer com a dor da morte do que ficar com você. Quero ficar ao lado da minha mãe, por que ela era a única que me amava, e vai sempre vai ser.
Meus olhos se encherem de lágrimas por lembrar dos momentos que passamos juntas. Não consigo superar, e acho que nunca vou.
- Gabrielly... - Ele sussurrou meu nome em um fio de voz.
- Deixe-me ir Josh, me deixe ser feliz em outro lugar. Isso você nunca vai poder fazer por mim. Nunca!
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