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Uma semana depois...
- Filha lembre o que eu te disse, sim? Quando ela chegar não faça alarme, deixa ela se aproximar com calma, tudo bem?
Ella assente sorridente, desdo dia que lhe expliquei que sua mãe chegaria, a mesma ficou imensamente feliz, passou a semana toda perguntando quando ela iria chegar, mais eu disse que a sua mãe está dodói e não se lembra dela e nem de ninguém, mais nem isso foi o bastante para tirar a sua alegria.
Passei alguns dias indo para o hospital para acertar as coisas da sua alta, enquanto isso expliquei para Any que ela iria para a minha casa e que tem uma criança que lhe chamará de mãe.
Mas o que mais me impressionou nisso foi que ela riu, riu como se eu tivesse contado a melhor piada do mundo, e disse que eu estava mentindo, que ela não tinha filhos e perguntou se tínhamos algo, e bem.
Eu disse!
Flashback -
– Você tá de brincadeira comigo? Não existe criança.
– Any eu não estou mentindo, nós temos uma filha.
Ela me olhou com um vinco na testa ainda desacreditada.
– Olha cara, eu perdi a memória tá legal. Mais eu sinto que tudo que você me disse é besteira, não temos uma filha, se tivesse eu me lembraria. E outra, por que diabos eu iria ter um filho com você?
Suas palavras me magoaram profundamente, aquela mulher ali na minha frente não parece nenhum um pouco com a minha Any de anos atrás, ela era doce, chorona, ela sorria verdadeiramente.
Mais essa que vejo, pode ter o nome e a face igual, mais não é nenhum pouco parecida, esta parece uma mulher fria e sem sentimentos, por que?
– Você irá pra minha casa, que é sua também. Ella já sabe sobre você.
– Ella? Esse é o nome da menina.
– É Ana Gabriella, mais eu a chamo assim.
– Sei, então quer dizer que tenho uma filha com você, isso parece mentira.
– Mais não é Any, eu jamais mentiria sobre isso.
– Tanto faz, mais agora quero saber, cadê minha família, não é possível que só exista você e essa criança.
– Você não tem família Any, a sua única família sou eu e sua filha!
- Flashback
Depois disso eu apenas esperei que viesse para a casa, quando a busquei no hospital ela não disse uma palavra, sua cara não mostrava está feliz, muito menos tinha alguma expressão para distinguir o que estava sentindo.
Eu só espero que ela não rejeite a própria filha, Ella não iria aguentar.
Quando chegamos no morro eu a levei diretamente para a minha casa, vi o seu olhar franzino para mim quando ela viu que na verdade era o morro, mais eu apenas ignorei.
Quando chegamos na minha casa abrir o portão e logo entramos.
– Pelo menos a casa é bonita.
Escutei ela murmurar.
Entrei na casa e lá já estavam todos para recebê-la, com cartazes e confetes sendo disparados e uma gritaria de felicidade, tanto que lhe assustou e eu apenas sorri.
Mais logo minha filha saiu correndo de trás de seus tios e veio em nossa direção e quando me dei conta ela já estava abraçando as pernas de Any.
– Mamãe, você chegou.
Minha filha gritou feliz olhando para ela com seus olhinhos brilhando de felicidade, esperei que Any reagisse diferente, mais ela reagiu, a mesma empurrou Ella para que a soltasse de suas pernas e a encarou.
Any a rejeitou, ela rejeitou a sua filha!
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