☠capítulo 50☠

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Sangue tinha muito sangue em seu corpo, e não parava, eu só sabia correr junto com os enfermeiros com ela na maca, eu não queria deixá-la ir, mais a enfermeira me parou dizendo que eu não podia entrar

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Sangue tinha muito sangue em seu corpo, e não parava, eu só sabia correr junto com os enfermeiros com ela na maca, eu não queria deixá-la ir, mais a enfermeira me parou dizendo que eu não podia entrar.

Me sentei em uma daquelas cadeiras e pus a minha cabeça entre as mãos manchadas de seu sangue, enquanto eu sentia todo o meu desespero usufruir pela as lágrimas que caiam sem parar.

Eu nunca chorei, ou não me lembro a última vez que chorei, parecia que iria transformar um rio aos meus pés, mais era de dor eu só sabia sentir dor como nunca senti antes, nem mesmo uma bala é capaz de ultrapassar a dor que estou sentindo.

Não posso perde lá, não não posso!

— Josh.

Uma mão se pôs em meu ombro, lembrei a cabeça tendo a imagem de Dylan em minha frente, seus olhos vermelhos revelam que também havia chorado.

— Não posso perde lá Dylan, não posso. O meu filho... Não posso, eu não irei aguentar...

Ele me abraçou enquanto mais lágrimas saim de mim molhando seu ombro, solucei como uma criança, eu me senti como uma criança, mais uma criança sendo amparada, que não estava sozinho.

— Vai ficar tudo bem Josh, Any é forte ela vai conseguir.

Escutei a voz de Luan ressoar perto de mim, me afastei de Dylan e limpei o rosto com a ponta da camisa.

— Toma, limpe suas mãos – Luan me entrega um álcool e uns papéis toalhas.

As machas de sangue saíram, assim como eu queria que minha dor e meu desespero também saísse.

Esse é o sentimento de perder alguém? Essa é a dor que alguém sente nesse estado de frustração sem poder fazer nada, com a agonia de querer saber o estado de alguém que se importa.

É horrível!

Eu não sei quanto tempo esperei ali por notícias, eu me sentia cansado não fisicamente, mais mentalmente estava exaustivo. Derrepente vejo Noah e Bailey chegarem com algumas coisas em mãos, os dois me olharam com tristeza, Noah se aproximou.

— Trouxe algo pra você comer, já são quase duas horas da tarde.

Ele ergueu a sacola.

— Não estou com fome Noah.

Ele suspirou.

— Tudo bem, então vou deixar aqui caso queira comer qualquer hora – Ele põem a sacola com comida no banco ao meu lado – Alguma notícia?

— Nenhuma, eu ainda estou esperando.

— Odeio essa demora, odeio muito mais ficar aqui...

Olhei para o meu amigo que olhava para o local com o semblante amargurado.

— Eu sinto muito Noah.

Ele me olha com cenho franzido.

— Pelo o que?

— Agora eu entendo a sua dor, agora entendo tudo que você sentiu quando perdeu a Sina e seu filho. Eu... Sinto muito por não ter visto o seu lado e quanto é doloroso.

Noah me abraçou apertado, lágrimas de culpa saiam de meus olhos fuguei contra seu peito ainda sentindo o seu abraço.

— Tá tudo bem Josh, tá tudo bem. Sim dói muito, mais eu não desejei que você sentisse o que senti naquela época, tá tudo bem amigo. Any vai ficar bem e vai voltar pra nós, seja forte por ela.

Esperei me acalmar e limpei novamente as lágrimas do meu rosto.

— Me sinto estranho por chorar.

— Chorar faz bem Josh, limpa a alma e ajuda por pra fora todo os seus sentimentos.

— Obrigado por está comigo, mesmo que eu dei vários motivos para desistir de mim.

— Eu poderia ter desistido mesmo de você, mais não desisti por que no fundo eu sabia que você poderia mudar, e eu não estava errado.

Ele sorriu.

— Familiares de Any Gabrielly?

Um susto me ocorreu quando escutei a voz do médico, fui rápido até ele e todos vieram juntos querendo saber da notícia.

— Eu, Josh Beauchamp s - sou...

Marido, ele é o marido da nossa amiga.

Dylan respondeu por mim, me causando surpresa.

— Certo, o senhor poderia vi comigo?

A sua seriedade me fez engoli seco e já esperar pelo o pior, apenas assenti e o segui deixando os outros para trás, meu corpo estava trêmulo, suando frio eu jurei que iria desmaiar por qualquer notícia que ele me daria agora.

Eu apenas o segui, aonde ele estava me levando, avistei várias salas mais não tive coragem de olhar pra nenhuma através do vidro.

Até então finalmente paramos em uma porta, o médico me olhou e então abriu.

— Entre senhor Beauchamp.

Respirei fundo e entrei no espaço frio, eu não podia acreditar no que estava vendo, um sentimento descomunal nutriu em meu peito, era inexplicável distinguir o que era, eu fiquei sem palavras.

— O - O quê...

Me aproximei do vidro para ver mais de perto, a enfermeira saiu da minha frente me dando total visão daquela coisinha que estava ali.

— Fizemos uma cirurgia de emergência para conseguir uma chance de salva - las, o estado era crítico e muito perigoso, mais conseguimos fazer um parto prematuro radicalmente pois se não a perderíamos, mesmo com sete meses o bebê é bem forte e saudável.

— É – É... minha filha, uma menina?

— Sim senhor Josh, e  conseguimos salva - lá, ela é pequena mais é bem forte e fez de tudo para sobreviver, ela é uma vencedora.

Olhei para aquele ser pequeno, era tão pequeno, frágil, mais é meu. É minha filha, a minha filha, minha e dela, nós a fizemos juntos, a fixa que realmente sou pai caiu e o sentimento que tenho por aquela coisinha era bom, e parecia só crescer.

Eu vou cuidar de você, não importa se não posso ser capaz mais eu vou prometo que cuidarei de você minha pequena, eu protegerei você de tudo e de todos, minha filha!

Mas...

— Você disse que conseguiu salvar o bebê, mais a Any, minha mulher, você....

Eu sinto muito senhor Josh!

Oiii...

A segunda temporada vem aí meninas, não darei spoiler de nada ...

Mais só peço que se preparem por que cada momento é um surto e uma raiva diferente...

Beijos... E aguardem!!!

☾︎ ª 𝔸𝕄𝔸ℕ𝕋𝔼 ☽︎ ➶ ᵈᵒ ᵐᵒʳʳᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora