Em 2004 meu não mais querido pai volta, ele me abraça e eu o evito morrendo de vontade de agarra-lo, mas o orgulho não deixa, mas minha mãe se joga nele, e pergunta se ele ta bem e ele responde:
- Não minha Anginha, eu não estou, por conta das minhas bebedeiras eu chegava tarde no meu emprego, e fui demitido... vim aqui para voltar a minha família... eu os amo, e me desculpe ter lhe deixado... meu amor me aceite de volta?
- Sempre lhe aceitarei, esta sempre será sua casa, e este seus filhos. - disse a minha mãe tão contente que estava para rasgar sua bochecha com seu sorriso.
- Depois que tudo da errado você volta né? Disse que ia me ver sempre, nunca pisou aqui, e o Fernando não sabe nem quem você é, ele tem 4 anos e só viu o pai quando tinha 2 meses. - eu falei revoltada, e sai direto para o banheiro chorar.
- Não liga pra isso, depois passa. - minha mãe falou com tom de raiva.
Um momento depois não ouvia mais nada, apenas meu irmão chorando, e eu não entendia o por que de ninguém ter ido acudir ele, já que os dois estavam em casa. Abri a porta do banheiro, coloquei no canal que meu irmão gostava pra ele se calar, e fui atrás dos meus pais, e eles estavam no quarto, gemendo e gritando, como se eles nunca tivessem se separado, e isso me revoltou tanto que você não tem ideia.
E depois disso, minha rotina seria agradar meu pai de todas as formas, minha mãe trabalhava demais, descontava a raiva nos filhos e pro marido, só sexo e comida que há 4 anos ela não fazia, mas para o marido ela ia até no inferno para fazer os gostos dele.
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Eu Escolho Você
Random"A matemática continua a me rodear, como palavras rodeiam poetas... e ele, é a equação mais difícil em minha percepção, e talvez nunca conseguirei solucionar." "E ele transformou meu mundo horrível, em um lugar cheio de paz, e eu sentia que ali ser...
