25| Twenty Five

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Fezco
Los Angeles,  California.

Eu não contaria a Ashtray sobre a mulher que veio até aqui dizendo que era sua mãe,  não que eu queira realmente esconder isso mas eu prescisava saber o que ela queria depois de tantos anos sem procurar saber sobre ele.

Era um dia calmo,  eu estava com Lexi no sofá assistindo um romance enquanto acariciava seus fios ruivos. A garota tinha se tornado meu ponto de força,  quando eu estava com ela eu não tinha necessariamente que pensar nos meus problemas mesmo que o meu coração tivesse aflito,  o toque dela me acalmava.

— Esta tudo bem?  — ela ergueu a cabeça do meu colo para me fitar.

— Sim, não se preocupe — Forcei um sorriso.

— Tem algo te incomodando, esta inquieto — Ela me analisou por alguns segundos — Pode contar — ela se ajeitou no sofá ficando de frente pra mim.

Suspirei pesado fitando a ruiva que me encarava com o cenho franzido.

— Esses dias apareceu uma mulher na conveniencia dizendo ser mãe do Ashtray — me levantei indo acender um cigarro.

— Jura?  Isso é bom — ela abriu um sorriso e eu encarei ela com as sombrancelhas erguidas — Aaaah  entendi,  não é nada bom — ela reprimiu os a labios.

— é só que faz 17 fucking anos que ela nem se quer quis saber dele — coloquei o cigarro entre os labios e aproximei o esqueiro o acendendo — e agora ela aparece querendo impor direitos de mãe — disse dando duas tragada no cigarro e soltando a fumaça — ela nem chegou a ser mãe dele, ele nem se quer tinha nome quando chegou aqui,  ele chorava pra caralho e ela não estava aqui pra acalma - lo — eu disse frustrado.

— Relaxa Fez, Ashtray é incapaz de confiar em outra pessoa alem de você — ela veio até mim e acariciou meus ombros.

— Você acha que eu tenho que contar?  — perguntei a ruiva que assentiu com cabeça.

— A verdade por mais dura que seja é sempre o caminho certo a  se seguir — ela sorriu me confortando.

— Você  é maneira Lexi, gosto de estar com você — Sorri enquanto analisava a garota ficar sem jeito.

— Isso foi a tentiva de um elogio? — ela perguntou enquanto ria.

— Fui pessimo?  — perguntei e ela assentiu — desculpa,  esse é meu primeiro namoro — coçei  nuca.

— Então estamos namorando?  — ela me abraçou fitando

— É,  ou tenho que fazer um pedido?  — envolvi meus braços na cintura dela.

— Não vou te torturar desse jeito — ela sorriu e selou nossos labios. Nos afastamos e ela olhou para minha mão.  — Não vai terminar de fumar seu cigarro? — ela perguntou fazendo eu fitar minha mão.

— Ta vendo, você me faz esquecer o mundo — disse rindo.

— Bobo — ela sorriu voltando a sentar para assitir o filme.
  

(...)

Alanis
Los angeles,  California.

Dysphoria | AshtrayOnde histórias criam vida. Descubra agora