11| Eleven ☇

2.7K 241 78
                                    

AlanisLos Angeles, Califórnia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Alanis
Los Angeles, Califórnia.

Eu era um tipo de garota assustada , eu jamais tive que lidar com uma vida muito movimentada aliás a coisa monótona que eu vivia era desde que eu morava com minha mãe, e as coisas mudaram quando vim pra cá mas depois em que eu me adptei todos os meus dias passaram a ser iguais. Até eles chegarem na cidade , quer dizer , até eles retornarem pra cidade.

É incrivel como estar na presença deles faz com que eu saia da zona de conforto, principalmente porque eu nunca havia visto alguém se machucando gravemente ou até coberta de sangue e por mais que eu soubesse que tinha que ajuda - lo ali , eu não conseguia me mover.

— Puta merda Alanis , me ajuda aqui caralho — ele esbravejou e eu encarei seu rosto analisando sua expressão.

— Por que está coberto de sangue ? — fui até ele ajudando ele a se levantar. Coloquei seu braço ao redor do meu pescoço e depois  passei um dos meus braços pelo seu tronco e o levantei.

— É que eu costumo tomar banho com o sangue das pessoas irritantes que eu mato — Ele disse sarcástico e eu o encarei com tédio - Não é meio óbvio ? —Ele disse enquanto soltava gemidos de dor.

—  Quem fez isso com você ? — disse levando ele até o sofá.

— Puta que pariu , você é movida a pergunta garota ? — Ele revirou os olhos e se sentou no estofado. Dei de ombros.

Fui até o armário da cozinha ver se eu achava algum kit de primeiro socorros, pensei em chamar Fez que pelo visto tem um sono pesado porque com  barulho alto daquele ele nem se quer apareceu. Finalmente depois de abrir quase todas as portas do móvel eu encontrei, retornei  a sala com a pequena caixa e fui até o moreno.

— Fez tem o sono pesado né? —  disse passando um pouco de álcool na mão.

— Ele não tá em casa, foi resolver umas parada ai — ele respondeu sem me fitar.

— Vender droga ? — direcionei meu olhar para o garoto que me encarou com a sombrancelha erguida.

— Não fala merda — ele revirou os olhos e voltou a fitar o teto.

— Rue me contou algumas coisas sobre vocês —  coloquei as luvas novas que tinham ali e me levantei indo até a cozinha nivamente.

— Rue não perde seu legado de ser fofoqueira , a vida dela é uma droga e por isso ela fica cuidando da vida dos outros —  ele riu fraco.

— Não seja insensível Ashtray , Rue só fala demais quando está chapada —  disse repreendendo o garoto.

— Tanto faz — ele deu de ombros.

Dysphoria | AshtrayOnde histórias criam vida. Descubra agora