Capítulo XXII | Draco Dormiens

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1996

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1996

I

          Snape sentiu suas pernas o levarem para longe da Sala de Duelos, antes que Voldemort saísse do cômodo e desse de cara com ele. Severus entrou em uma porta quase oculta por uma estátua de bailarina envolta em serpentes.

Quando entrou no cômodo viu se tratar de uma sala de leitura, no centro havia uma lareira, pensou que talvez pudesse dar o fora dali com Lupin pela Rede Flu. Um pensamento lhe ocorreu "será?", resolveu tentar como quem não quer nada: 

— "Revelius Cofre"

Se não tivesse tomado a Poção da Sorte, talvez o segundo seguinte fosse surpreendente. A parede decorada por tecido verde com prata deu lugar a uma superfície de ferro. Snape trancou a porta atrás de si, e abafou o som do quarto. Talvez conseguisse roubar a espada da Grifinória e sair ileso, se Voldemort a considerava importante Snape tinha motivo mais que suficiente para levá-la.

Sabia que o cofre abriria se dissesse a palavra correta, mas se dissesse a errada alarmaria a casa toda. Pensou nas possibilidades: o cofre era de Narcissa e Lucius, logo devia ser algo significativo para os dois. 

"Draco?" Cissa colocaria, mas Lucius não seria tão sentimental. "Sangue Puro ou Sonserina?" Muito obvio. "Lorde das Trevas" , muito lambe botas, só Bella escolheria essa palavra chave. 

"Black?" Snape riu consigo mesmoLucius não aceitaria, muito corno. "Espera um minuto, não seria uma palavra, é isso".

Snape levantou a varinha e pronunciou o lema de Hogwarts, que levava em seu interior o nome do filho deles. 

"Draco dormiens nunquam titillandus"  — Seria do agrado de Cissa, e era tradicional o bastante para satisfazer Lucius. Lembrando seus tempos glória como Monitor Chefe, na época que ainda mandava em alguma coisa.

Snape prendeu a respiração e fechou os olhos temendo o pior, ele seria pego e Hermione Granger estaria morta para sempre. Mas a porta de ferro se abriu, Severus ficou surpreso com a quantidade de galeões e ouro que havia no cofre, parecia que os Malfoy haviam herdado duas vezes o tesouro do Conde de Monte Cristo. "Deve ser quase isso, já que juntaram o ouro que Cissa herdou de Cygnus Black e Lucius de Abraxas Malfoy"

Severus entrou no cofre e não precisou procurar para encontrar a espada, pois estava simbolicamente enfiada em um pequeno monte fundido de cristais e pedras preciosas, como se fosse a Excalibur. Severus reconheceu o bom humor e sagacidade como obra de Narcissa, já que a magia dos cristais era a armadilha perfeita para conter a espada forjada por duendes.

Procurou objetos de prata pura e rubis, pegou alguns galeões para os detalhes, e começou a transfigurar a réplica exata da espada de Godric Gryffindor. Aquilo não era tão simples de fazer, sua testa pingava de suor pelo esforço de criar aquela cópia. Imaginava se alguém entraria no cômodo e o flagraria no meio de sua falsificação elaborada.

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