Capítulo XXXI | A Princesa Mestiça

222 18 1
                                    

"Embora ninguém possa voltar e fazer um novo começo, qualquer um pode começar a partir de agora e fazer um novo final

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Embora ninguém possa voltar e fazer um novo começo, qualquer um pode começar a partir de agora e fazer um novo final."

Carl Bard


I

1º de Maio de 1998 - Início da noite da Batalha de Hogwarts


                    Por um túnel escuro e pegajoso Harry, Draco e Rony andavam o mais silenciosos possível. Um fresta de luz indicava o fim da passagem subterrânea.

Draco sussurrou imperativo — vistam a capa

Malfoy que havia feito um feitiço de camuflagem sussurrou para Harry, fazendo o grifinório se arrepiar por inteiro com a inesperada proximidade do sonserino. Rony puxou o tecido fino e jogou por cima dos dois, pois Harry pareceu paralisado. Por sorte Rony não viu a razão do comportamento inusitado. 

Voldemort estava ali, a poucos metros dele, Harry imaginava o lampejo verde caso fosse descoberto, junto da voz fria "Avada Kedavra".

Um caixote fechava o buraco que dava para a Casa dos Gritos. Os três garotos permaneceram em silêncio, mal se atrevendo a respirar.

— (...) não demora muito até que a resistência entre em colapso — afirmou cortante — Não falta muito agora.

— Acho que este é o momento de trazer o garoto até você, Milorde. Me dê esta honra — A voz que Harry mais desprezava soou arrastada como sempre.

Nagini estava no centro da sala, protegida por uma redoma mágica. Harry pensava se conseguiria matá-la antes de Voldemort capturá-lo e acabar com ele de uma vez por todas.

Voldemort levantou de onde estava sentado, Harry enxergou os olhos vermelhos que pareciam fendas ornamentando o rosto ofídico.

— Não, preciso de você aqui para me ajudar a resolver um problema maior.

— Maior que o Potter? — questionou confuso.

— Maior do que vocês dois. Veja Severus, sou um bruxo excelente...

— Sim, Milorde, você é — Snape disse contendo toda sua raiva e rancor dentro da caixa preta que escondia todos os seus sentimentos.

— Está varinha pertenceu a Dumbledore...

— Sim, Milorde.

— E antes dele pertenceu a ninguém mais, ninguém menos do que Gerard Grindelwald. 

Snape assentiu distraído e Voldemort continuou:

— Esta varinha realizou grandes feitos, obviamente que Dumbledore poderia ter feito muito mais se usasse artes das Trevas. Mas se resumiu a artes mágicas infantis. Ainda assim, a varinha o auxiliou a ser grande, não foi, Snape?

De Volta Para o PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora