Após ouvirem uma estranha Profecia, Harry e Hermione descobrem que foram alunos de Hogwarts em 1976, mas a viagem ao passado terminou com a inexplicável morte de Hermione Granger.
Os amigos decidem voltar ao passado, desta vez com a missão de salva...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Embora ninguém possa voltar e fazer um novo começo, qualquer um pode começar a partir de agora e fazer um novo final."
Carl Bard
I
1º de Maio de 1998 - Início da noite da Batalha de Hogwarts
Por um túnel escuro e pegajoso Harry, Draco e Rony andavam o mais silenciosos possível. Um fresta de luz indicava o fim da passagem subterrânea.
Draco sussurrou imperativo — vistam a capa!
Malfoy que havia feito um feitiço de camuflagem sussurrou para Harry, fazendo o grifinório se arrepiar por inteiro com a inesperada proximidade do sonserino. Rony puxou o tecido fino e jogou por cima dos dois, pois Harry pareceu paralisado. Por sorte Rony não viu a razão do comportamento inusitado.
Voldemort estava ali, a poucos metros dele, Harry imaginava o lampejo verde caso fosse descoberto, junto da voz fria "Avada Kedavra".
Um caixote fechava o buraco que dava para a Casa dos Gritos. Os três garotos permaneceram em silêncio, mal se atrevendo a respirar.
— (...) não demora muito até que a resistência entre em colapso — afirmou cortante — Não falta muito agora.
— Acho que este é o momento de trazer o garoto até você, Milorde. Me dê esta honra — A voz que Harry mais desprezava soou arrastada como sempre.
Nagini estava no centro da sala, protegida por uma redoma mágica. Harry pensava se conseguiria matá-la antes de Voldemort capturá-lo e acabar com ele de uma vez por todas.
Voldemort levantou de onde estava sentado, Harry enxergou os olhos vermelhos que pareciam fendas ornamentando o rosto ofídico.
— Não, preciso de você aqui para me ajudar a resolver um problema maior.
— Maior que o Potter? — questionou confuso.
— Maior do que vocês dois. Veja Severus, sou um bruxo excelente...
— Sim, Milorde, você é — Snape disse contendo toda sua raiva e rancor dentro da caixa preta que escondia todos os seus sentimentos.
— Está varinha pertenceu a Dumbledore...
— Sim, Milorde.
— E antes dele pertenceu a ninguém mais, ninguém menos do que Gerard Grindelwald.
Snape assentiu distraído e Voldemort continuou:
— Esta varinha realizou grandes feitos, obviamente que Dumbledore poderia ter feito muito mais se usasse artes das Trevas. Mas se resumiu a artes mágicas infantis. Ainda assim, a varinha o auxiliou a ser grande, não foi, Snape?