Após ouvirem uma estranha Profecia, Harry e Hermione descobrem que foram alunos de Hogwarts em 1976, mas a viagem ao passado terminou com a inexplicável morte de Hermione Granger.
Os amigos decidem voltar ao passado, desta vez com a missão de salva...
Harry e Hermione não precisavam de ajuda para encontrar sua casa. Eles conheciam aquele caminho melhor do que as linhas de suas mãos. Estavam caminhando quando ouviram duas vozes amigáveis.
— Olá, somos monitores da Grifinória! — falou uma voz feminina.
— Adoraríamos acompanhá-los ao nosso salão comunal! — uma voz masculina falou.
Harry e Hermione que ainda estavam de costas se viraram para encarar os colegas e foram pegos de surpresa.
Harry estava ansioso pois sabia que quando chegasse ao dormitório encontraria o seu pai, e estava usando o caminho até a Grifinória para poder se preparar para esse momento. Mas nunca imaginou que encontraria sua mãe nos corredores.
Em frente a Harry e Hermione estava um rapaz muito simpático, bonito e de aspecto gentil; tinha feições agradáveis e exibia uma grande cicatriz no rosto, mas que nem de longe ocultava a sua beleza.
E uma linda grifinória de cabelos acobreados, que pareciam mais vivos graças as cores do uniforme da sua casa. Hermione se sentiu um pouco insegura perto da beleza da garota, agora entendia porque as pessoas falavam tanto dos olhos verdes da mãe de Harry. Eles pareciam duas esmeraldas.
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Harry estava em estado de choque, engoliu em seco, ele queria abraçar a ruiva, dizer que a amava mais que tudo no mundo. Queria agradecer por ter sacrificado a vida por ele, mas por um momento sentiu que havia desaprendido a falar. A única coisa que trazia alívio era saber que não estava sozinho, Hermione estava ali para ajudá-lo.
Harry e Hermione estavam tão surpresos com a chegada dos dois jovens monitores, que não perceberam que eles os observavam com cara de espanto. Remo Lupin havia até levado a mão a boca.
— Santo Merlin! — A ruiva soltou, por um momento ela esqueceu todos os pudores sociais, e se aproximou de Harry, o deixando ainda mais nervoso. Ela tocava o seu rosto, pegava e apertava sua bochecha, como se na expectativa de saber se ele era mesmo real.
— Lily, Lily! — Lupin chamou com urgência para que ela parasse de cutucar o rosto de um completo estranho. Como ela parecia hipnotizada, Lupin foi até ela e a puxou delicadamente pelo ombro.
— Lily, por favor, não é o James — Lilian Evans pareceu finalmente cair em si, pois imediatamente corou e ficou da cor de seus cabelos.
— Mil desculpas, não sei porquê me comportei assim, isso nunca aconteceu antes — A garota levou a mão a boca, envergonhada, e saiu andando em direção a sua casa, deixando Lupin para trás.
Harry estava emocionado, seus olhos marejavam, não foi a primeira vez que recebeu o toque da sua mãe. Mas para ele, era como se fosse.
— Por favor, perdoem a Lily, ela deve ter achado que era uma pegadinha do meu amigo. Seu nome é Harry Potter?
