𝗣𝗮𝗴𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗩𝗮𝗹𝗶𝗼𝘀𝗼•• 𝗙𝗶𝗹𝗶𝗽𝗲 𝗥𝗲𝘁

Capitulo 11

                              Anna

Passamos o caminho inteiro em silêncio, na verdade eu que não falo, já ele fica conversando com os vapores e falando no celular.

Quando chegamos na entrada do morro, o carro para e os dois vapores descem, Demo passa para o banco da frente e dirige até a casa em que ele mora, é a mesma da Isabella, fico imaginando a reação dela quando souber de tudo.

Quando me dou conta já estamos na garagem, eu desço do carro e ele abre o porta-malas e tira as malas de dentro.

- vai levando lá pra dentro.- diz.

- Eu vou ficar aonde?

- No meu quarto, aonde mais seria?

Não respondo nada, apenas pego duas malas e minha mochila, levo lá pra dentro e coloco na escada, logo o demo trás o resto das coisas e coloca junto das outras.

- Cadê a Isa?

- Foi almoçar com o Gm, mandei ele enrolar ela lá um pouco, a gente precisa conversar primeiro.

- Ok.

Levamos as malas pro quarto dele e colocamos em um canto.

Vou até a pequena varanda que tem aqui no quarto e me deparo com uma vista linda, lá longe está o mar que eu tanto amo mas quase não tenho tempo de ir.

- Posso só tomar um banho antes da gente conversar?- pergunto e ele concorda com a cabeça.

Vou até minhas malas e pego meus produtos de banho e na outra pego roupa pra vestir.

Me levanto, vou até o banheiro que eu conheço bem onde fica e tomo um banho.

Lembranças de ontem vem a minha mente, dele me ajudando enquanto estava bêbada, da gente transando.

Porra, como eu imaginaria que ele iria me ter como pagamento? Que vida maluca.

Depois que termino de tomar banho, visto uma lingerie, passo hidratante, desodorante e visto um vestido leve.

Coloco minha roupa suja em um cesto e saio do banheiro com a toalha ainda na cabeça.

Demo está na varanda fumando um cigarro que eu creio que seja de maconha.

Quando me vê, ele sai da varanda e se senta na cama.

Ele olha pra mim e depois faz um sinal pra eu sentar ao seu lado.

Me sento ali e descanso minhas costas na cama.

- Prefiro conversar deitada.

Ele resmunga algo e logo se joga ao meu lado.

- Bom, acho que a gente tem que conversar.

- Muito- olho para o teto.

- É só você não tornar tudo difícil.
Minha vontade de gargalhar é grande, mas me seguro.

- Eu?

- Sim, morena, tu.

- Por que eu?

- Por que é você que tem que fazer isso dar certo.

- E como?

- Primeiro que tu não vai sair dessa casa.

Nesse momento eu me levanto rápido e começo andar pelo quarto.

- Só pode estar de brincadeira.

- Tu é bonita, morena, geral vai ficar de olho em tu.

- E eu com isso?