capítulo 52

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Filipe


- Tá na paz de Deus, que permaneça essa tranquilidade na comunidade- canto junto com a Anna e bebo um pouco da minha bebida.

Foi caro pra caralho pra trazer ele pra cá, mas valeu a pena pô, o cara dá o nome.

Ficamos de boa curtindo o show e depois que acaba ele vem se despedir da gente pra ir embora.

A Anna foi logo se jogando pra abraçar ele, tô entendendo legal isso não.

- Eu simplesmente amei!- ela diz toda animada se sentado no meu colo e eu dou uma tragada no meu baseado.

- Ele é mó gente boa, né?- Isabella diz.

- Ele tava encarando legal a Karol, gostei não- Gm fala todo bravinho e a gente ri.

- Sorte que ele não me deu bola, se não grudava nele e não saía mais de perto- Filipinho diz e nós olhamos pra ele com um olhar malicioso- não é nesse sentido que vocês estão imaginando não, carai.

Fico passando a mão na coxa da Anna que está com a cabeça deitada no meu ombro e beijo o rosto dela.

Nunca me imaginei ficando todo meloso desse jeito, mas namorar é gostosinho demais.

- Vamos transar?- ela fala no meu ouvido e eu sorrio de lado.

- Tu não me dá sossego, em, mulher.

- Vida, eu tô sentada no seu colo e tô sentindo seu pau duro em mim, não provoca- beija meu pescoço.

- Diaba- aperto sua coxa.- vamo ali na salinha.

- Perdi a vontade- se levanta e chama as meninas pra dançar.

Vou te falar, ela não vele nada.

- Aí cara, baile bom do caralho!- Terror, chefe do complexo do alemão diz- mas já tô caindo fora, amanhã trampo cedo- faz um toque comigo e eu abraço ele de lado.

- Valeu aí por vir, fé pra nós.

- Fé!

Ele se despede do resto do pessoal e sai junto com a loira que tava com ele.

Logo o chefe das outras favelas vão embora também e eu volto a me sentar vendo a Anna dançando enquanto vira uma garrafa de vodka na boca.

Eu que vou sofrer pra ajudar ela no pt.

Cinco horas da manhã e geral já tá indo embora, vai todo mundo dormir lá em casa, até o arrombado do Paulinho.

Não sei qual das meninas tá pior, tá doido, a loirinha namorada do GM tá toda descabelada e a cada passo que ela dá é um tropeço.

A baixinha tá agarrada com o Th e o Ph, sei não em.

A Isabella tá com o playboy que não é tão playboy assim, só tô observando esses dois.

E a maluca da minha mulher tá nas minhas costas, a folgada quase chorou pra eu carregar ela nas costas, nem neguei já que ela fica insuportável bêbada.

- Upa upa cavalinho- da uns tapas na minha bunda e as amigas dela dão risada.

- Namoral? Vai tomar no seu cu, arrombada do caralho- digo puto e ela ri.

- Você é uma lesma, o pessoal já tá lá longe- aponta pra eles que já tão entrando no carro.

- Talvez seja porque eu tô carregando uma baleia nas costas?

Namoral, pra que eu fui falar isso? Ela começou a se debater pedindo pra eu colocar ela no chão, tentei continuar andando mas a diaba mordeu meu ombro.

𝗣𝗮𝗴𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗩𝗮𝗹𝗶𝗼𝘀𝗼•• 𝗙𝗶𝗹𝗶𝗽𝗲 𝗥𝗲𝘁Onde histórias criam vida. Descubra agora