capítulo 19

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Filipe  

Caralho! já tive muitas experiências sexuais, mas a de hoje foi a melhor de todas, sem caô.

Ainda tô cheio te tesão, três mulheres lindas pra caralho, como não ficar louco?

Depois que recuperamos nossa respiração, nos levantamos, eu pego minha roupa e vou até o banheiro, jogo a camisinha no lixo e me visto.

Sei nem quantas vezes eu gozei hoje.

Poucas não foram.

- Olha o que você fez na minha calcinha- Anna me mostra a calcinha toda rasgada e eu dou risada.

- Foi mal aí- digo e saio do banheiro deixando ela lá.

- Valeu pela noite- digo pras duas que estão se vestindo no quarto- nos vemos lá embaixo- faço um joinha com a mão e saio do quarto.

Namoral? Foi gostoso pra caralho.

Pensei que a morena iria sair correndo dali, mas ela representou pra caralho.

Volto pra onde o pessoal tava e vejo que o número de pessoas diminuiu.

Procuro pela Isabella e vejo ela capotada no sofá, nego com a cabeça e pego uma bebida.

- Tava aonde?- Gm pergunta.

- Por aí- digo sem dar muita bola.

- Anna sumiu também, encontrou com ela?

- Eu tava fumando lá em cima, não sei de nada.

- Por que você tava fumando lá em cima sendo que já tava fumando aqui em baixo?- me olha desconfiado.

- Na moral? Não enche.

Ele da risada e se afasta.

As vezes ele é chato pra caralho.

A morena desce passando a mão pelo cabelo, se senta no sofá e cruza as pernas.

Ela tá sem calcinha, puta que pariu.

A Patrícia desce junto com a namorada enquanto dão risada, elas vão até a morena, se despedem dela e caminham até mim.

- Viemos nos despedir, já deu nossa hora- ela diz.

- Vocês tem lugar pra ficar aqui?- pergunto.

- Temos sim, relaxa- pisca e vem me abraçar- obrigada pela noite.

Pisco pra ela que se afasta e abraço a loira.

Assim que elas saem, eu dou um gole na minha bebida e volto a olhar pra Anna, que agora tá conversando com meus irmãos.

Eles tão animados demais, só acho.

E a ideia dela estar sem calcinha perto deles não me agrada.

Pego uma garrafa de tequila e vou até lá.

- Aí, vaza- digo pro Gm que está sentado ao lado da Anna.

- Qual é, cara, não...- lanço um olhar que ele conhece muito bem e ele já se afasta.

- Valeu- digo me sentando ao lado dela que me olha de lado.

- Vivendo longe de qualquer vestígio de negatividade- ele canta e eu dou um chute na perna dele.

- Para de cantar a porra dessa música, na moral, tu fica o dia inteiro cantando, se fosse a música toda tudo bem, mas só é a porra dessa parte- digo puto e eles dão risada.

- Aí eu, como defensora de poesia acústica vou ter que defender- Anna diz e vira o rosto pra me olhar- primeiro, ele tá cantando a parte do orochi na poesia acústica! Poesia acústica! - diz pausadamente- segundo, precisa mesmo dizer o motivo dessa ser a melhor parte? Porra, é o Orochi cantando, ele domina tudo.

Faço uma careta e coloco uma dose de tequila no meu copo.

Eles continuam a conversa que estavam tendo e eu vejo que a morena se enturmou bem com eles, o que não é difícil, porque eles não podem ver uma mulher bonita que já ficam assim.

- Abre a boca- digo pra Anna que me encara com a expressão confusa.

- Só abre a boca.- mostro a garrafa de tequila.

Ela abre a boca e olha pra cima, levanto a garrafa e despejo um pouco na boca dela que engole tudo e balança a cabeça.

Volto a me sentar e logo o Filipinho dá um grito fazendo a Isabella dar um pulo do sofá.

Nós caímos na gargalhada, ela olha sem entender nada e volta a dormir.

- VAI COMEÇAR A PUTARIA- ele falta alto e geral grita levantando o copo pro alto.

- Achei que já tivesse começado- Anna diz e nós rimos.

- Acho que tu não tá preparada pra isso, pode ir embora, agora é coisa pra gente grande- Th fala e ela faz uma careta.

Mal sabem eles.

- Vão fazer o que? Orgia? Nada demais.- da de ombros.

- Tu vai participar?- ele encara ela e da um gole na bebida.

- Eu não, mas eu posso ver, ué.

Ela diz isso como se eu fosse deixar ela participar.

- Então tu se amarra nesse lance de ver as coisas?- Gm pergunta.

- Sei lá, acho legal.

- Já chegou a espionar alguém fazendo?- agora sou eu quem pergunto.

- Algumas vezes em festar que tiveram na casa de uns conhecidos meus, eu sempre ia pro banheiro de algum quarto, quando ia sair já tinham pessoas se pegando na cama, aí eu fico envergonhada de sair.

E hoje aconteceu de novo, mas ela saiu.

- Fica envergonhada de sair mas não fica de ver?- dou um trago no meu beck.

- É... Sei lá, é estranho.

Eu hein, malucona.

Logo geral começa a tirar a roupa e se pegar aqui na sala mesmo, eu fico só reparando nas reações da Anna.

𝗣𝗮𝗴𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗩𝗮𝗹𝗶𝗼𝘀𝗼•• 𝗙𝗶𝗹𝗶𝗽𝗲 𝗥𝗲𝘁Onde histórias criam vida. Descubra agora