Ludmilla Oliveira é uma garota no estilo bad girl, é capitão do time de futsal feminino, inteligente e tem uma beleza de outro mundo.
Brunna Gonçalves é uma garota simples, rica, inteligente e tem um corpo desejado por muitas.
Essas duas jovens que...
– Eu não creio que você tá defendendo a Ludmilla DJ! – falei incrédula.
– Olha Chancho ela tá certa... – Dayane continuou falando – ela errou indo naquela boate, mas você não sabe da história toda! Não deveria julga-la.
– Mas ela mentiu pra mim!! Vocês duas sabem que eu odeio mentiras...
– A gente sabe Bru – Júlia falou calma – mas não é só por causa que ela escondeu isso que você deveria sumir... você desapareceu Brunna! Não falou pra ninguém pra onde foi e depois de meses, meses! Você mandou a primeira mensagem pra nós. Ela errou em não te contar antes, mas você errou quando abandonou todas nós aqui!
– Não dá pra conversar com vocês agora, o desfile já acabou e meu trabalho também. Tchau pra vocês!
Saí daquela sala pisando duro. Me despedi da Patrícia e fui pra casa.
– Pois é... a gente podia aprontar com elas de novo – falei sorrindo.
– Nem pensar Sra. Trevizan – falou pra mim – a primeira vez que você aprontou pras duas ficarem juntas não funcionou muito bem.
– Claro que funcionou! E a ideia de trancar as duas foi brilhante... – no mesmo momento me veio uma coisa na mente.
– Ai não! Eu conheço essa cara e minha resposta é Não. – olhei pra ela com uma cara de cachorrinho pidão – Eu falei não! E fazer essa cara é jogo sujo.
– Por favor mor... só mais uma vez. – dei um selinho – Juro que se não der certo eu paro. – o que a minha morena não viu é que eu estava escondendo os dedos, fazendo esso juramento ser falso.
– Sei... – me olhou séria – uma vez e só? – acenti, negando em pensamento.
Ludmilla pov.
Cheguei em casa e fui reto pro quarto, vi que a Hals estava dormindo, deixei um beijo em sua testa e saí do mesmo indo em direção da sacada.
Eu queria pensar, porra, tava indo tudo tão bem... por quê a Brunna teve que aparecer justo agora?
– Amor? O que faz acordada? – Hals veio e me abraçou por trás.
– Pensando Hals... uns clientes estão me enchendo o saco. – menti – Você tá se sentindo melhor? – acentiu – Que bom, eu estava preocupada.
– Vamos dormir, eu estou cansada e sei que você também está. – pegou minha mão e me guiou até o quarto.
Deitei depois de tomar um banho pra relaxar e voltei pro quarto, me deitei ao seu lado e não demorou muito para nós duas pegarmos no sono.
Brunna pov.
Fiquei a noite inteira pensando na Lud, eu fui grossa com ela mas ela também foi dessa vez. É estranho ver ela com outra pessoa, criando uma família com outro alguém.
Eu não dei chance nenhuma pra ela se explicar no passado, ela nem se quer discutiu comigo, ela não se defendeu... e agora, agora ela defendeu não só ela mas sua nova família também.
– Bru? – Sofi entrou no meu quarto – Você tá bem?
– Sim, por quê? – olhei pra ela – Você deveria estar na cama mocinha!
– Eu sei, acordei agora ouvindo a porta.
– Okay, volte a dormir, okay? – ela acentiu – Boa noite mi amor.
– Boa noite Bru.
Não sei que horas acordei mas eu estava exausta, como se não tivesse dormido nada. Olhei no quarto da Sofia e ela não estava.
Ludmilla pov.
Acordei e vi que a Hals não estava na cama, levantei e fui em direção da cozinha ouvindo uma música de leve vindo da mesma.
Cheguei na porta e me deparei com a Hals de costas pra mim, ela usava só roupa íntima e uma camisa minha por cima, a barriga já aparecia um pouco nem parecia que estava de seis meses.
Me aproximei e a abracei por trás, deixei um beijo entre o pescoço e o ombro e falei.
– Bom dia Hals... – dei outro beijo, dessa vez na bochecha – Por quê não me acordou pra fazer o café da manhã?
– Você voltou tarde ontem e não precisa ser só você nessa cozinha.
– Por um acaso você tá dizendo que eu sou ruim na cozinha? – olhei séria.
– Claro que não... você é ótima cozinhando – sorri com isso – mas não significa que só você tenha que cozinhar.
– Eu já entendi – levantei as mãos em rendição.
Ela terminou de preparar as panquecas, comemos e eu fiquei encarregada das louças. Falei pra Hals ir se arrumar que iriamos ir ao médico ver como o Enzo estava. Terminei, fui ao quarto me arrumar também.
Chegamos lá e já fomos atendidas, vi meu pequeno principe pelo ultrassom, como é possível eu amar alguém que nunca nem peguei no colo?
Pedimos quatro fotos do ultrassom para que pudessemos entregar para as mulheres que seriam as madrinhas, duas para os avós e uma para nós.
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O doutor falou que ele era muito desenvolvido para ter apenas seis meses, então pediu outro teste, e acabou que não eram seis meses, era de sete meses indo pro oitavo. Eu fiquei brava por saber, mas fiquei feliz depois de perceber que ele logo estaria conosco.
Passamos na casa da DJ dizendo que elas seriam as madrinhas do Enzo Frangipane Oliveira, as duas ficaram tão felizes com isso que quase me mataram sufocada durante o abraço. Levamos uma foto aos pais da Hals e outra aos meus, todos felizes também.
