Sei que você quer!

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Brunna pov.

Eu tinha me aproximado da Ludmilla nos últimos dias, ela voltou a trabalhar e pediu pra que eu ficasse com o pequeno. Eu não recusei por dois motivos: era o filho dela... e eu adoro crianças de colo.

Como eu trabalhava em casa também não foi difícil, eu até já sentia falta do pequeno quando ele não estava. Me apeguei? Com certeza.

– Hoje você vai dormir aqui bebê. Sua mama tá trabalhando e vai voltar tarde pra casa. – falei pro Enzo a minha frente, eu tinha comprado algumas coisinhas pra ele.

Mamadeira, fralda, brinquedos, um berço pequeno... sabe, as coisas que temos que ter em casa caso seja necessário. O berço eu não comprei, papa me deu depois que eu expliquei que estava sendo babá.

Enzo brincava no tapetinho que eu tinha posto com alguns brinquedos, Sofi estava adorando ele também, sempre que conseguia pegava ele no colo e dava uma volta. Era isso que ela estava fazendo nesse exato momento, eu estava ocupada revisando meu artigo quando meu celular demonstrou que eu tinha novas mensagens. Era a Ludmilla.

~mensagens on~

Lud🥰: Bru, eu vou ir na sua casa quando terminar o trabalho. Não vou conseguir dormir com ele longe de mim.

Eu: Ok, vou arrumar um lugar pra vc dormir. Mas já avisando... não vai ser no sofá!

Lud🥰: Vc sabe q eu não me importo com isso.

Eu: Sei... mas não quero vc no meu sofá. Ah, Lud cuidado na estrada, tá com cara q vai chover forte hj.

Lud🥰: Pode deixar pequena, sei me cuidar. Se cuida Bru.

Eu: Vc tbm Lud.

~mensagens off~

A tarde passou bem rápido, o casal juana vei ver o afilhado... nunca vi a Dayane ser tão cuidadosa ao pegar algo no colo. Ela pedia o tempo todo se estava pegando certo e não machucando o bebê. Eu e Júlia repetimos a mesma resposta umas trinta vezes.

Estava anoitecendo quando dei a mamadeira pra ele. Sofi brincou com ele a tarde toda e deixou ele bem cansadinho. Coloquei ele pra dormir no bercinho ao lado da cama, Sofi queria dormir com ele hoje, deixei uma babá eletrônica ao lado dele e a outra estava comigo, só pra garantir.

Estava chovendo forte lá fora e a cada minuto eu olhava no celular pra ver se a Lud tinha mandado alguma mensagem ou ligado. Nada. Despertei dos meu pensamentos com alguém batendo na porta, quem estaria batendo na minha porta as 01:30 da madrugada.

Fui abrir a porta e me deparei com uma Ludmilla toda encharcada, mas ela falou que viria de carro...

– Lud!! O que aconteceu? – pedi preocupada.

– Roubaram meu carro, por sorte só queriam o carro e me deixaram com o celular, documentos e dinheiro. – falou ainda do lado de fora.

– Entra! Você está toda molhada, tem que tomar um banho.

– Não precisa disso, só uma roupa seca...

– Ludmilla, você vai e ponto. Não quero que fique doente. – falei séria a empurrando

– Me obrigue Sra. Gonçalves– me olhou desafiadora.

Peguei sua mão e a puxei pro banheiro do meu quarto. Que bom que o Enzo tá no outro quarto com a Sofi, assim ele não acordaria com o barulho da minha pequena "briga" com a Ludmilla.

– Vai logo! Oliveira– apontei pro banheiro – Ou eu arranco essas suas roupas e te dou banho a força!

– Vai me dar banho?! – falou surpresa – Duvido que você tenha coragem. – Isso foi um desafio? Eu topo.

Ludmilla pov.

Brunna me puxou pro banheiro e tentou começar a tirar as roupas úmidas do meu corpo. Eu achei que ela estava brincando!

– Ei... calma aí Bru – falei fazendo-a me olhar.

– Eu não estou brincando Oliveira, não quero você doente.

– Está preocupada comigo Bru? – acentiu – Eu tomo banho com uma condição.

– Qual?

– Toma banho comigo? – não sei porquê de ter pedido isso, mas eu queria isso.

– O que?! Não Lud, não é uma boa ideia.

– Bru... por favor! – insisti, negou.

Em um ato rápido, segurei sua cintura e a prendi contra a parede. Cheguei perto de seu ouvido e sussurrei.

– Por favor? – senti ela se arrepiar, sorri – Toma banho comigo Bru!

– Ludmilla... – falou baixo, apeitei ela mais contra mim – Ludmilla...

– Eu sei que você quer Brunna... vamos! – falei contra seu ouvido – Diga sim! – deixei um beijo em sua clavícula, ela se arrepiou.

Ela não disse nada, eu sai de perto dela peguei sua mão e a guiei até o chuveiro, sem nenhum esforço. Quando entramos a puxei em minha direção e deixando-a de costas pra mim, abraçei ela por trás e começei a dar beijos em seu ombro.

O chuveiro estava ligado, água morna escorria pelos nossos corpos. Senti que ela estava se segurando mas eu não queria isso. Queria ela livre!

– Está sentindo? – sussurrei me referindo ao meu membro – Consegue sentir como você me deixa mesmo depois de anos?

– Sim... – mordi o glóbulo de sua orelha – Mas não podemos Ludmilla.

Não prestei atenção no que ela falou, a virei de frente pra mim, me encostei na parede e começei a dar beijos e chupões em seu pescoço.

– Ludmilla... isso é loucura! Sofi e Enzo estão aqui do lado.

– Não me importa... – segurei seu rosto entre minhas mãos – Eu segurei essa vontade por tempos de mais.. – voltei a dar leves beijos no seu pescoço.

– Mas...

– Bru... – olhei pra ela e falei devagar – Te amo! Mesmo depois de todos esses anos longe eu não deixei e te amar – puxei ela pra mim juntando nossas bocas.

Colegial - Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora