De novo não...

1.2K 104 8
                                    

Brunna pov.

Cheguei no apartamento da DJ, subimos até seu andar em silêncio, ninguém queria acordar o Enzo que dormia tranquilamente em meus braços.

Se passou umas duas horas desde que eu estava conversando com o casal. Elas me pediram onde eu tinha ido quando eu sumi, tecnicamente elas me fizeram contar tudo que me aconteceu nos últimos cinco anos... elas contaram sobre elas, que estavam casadas há dois anos. Coisas totalmente básicas.

– Bru, vai lá dentro e coloca o Enzo lá na nossa cama pra ele dormir melhor. Você já deve estar com os braços doendo de tanto segurar essa criança! – Júlia falou apontando pra uma porta.

– Okay... – levantei devagar e fui em direção ao quarto, vi que faltavam alguns travesseiros e chamei – Onde tem mais travesseiros pra colocar em volta dele?

– No quarto de frente ao nosso! – ouvi Dayane falar.

Fui em direção e procurei em todos os lugares... não achando nada.

Ludmilla pov.

Cheguei no apartamento da DJ e vi Enzo dormindo no quarto delas.

– Tá faltando alguns travesseiros aqui. Onde tem mais pra mim colocar?

– Quarto de visita... – Júlia falou e eu fui pro quarto da frente, abri a porta. Dayane veio por trás e me impurrou pra dentro, fechando a porta logo depois. Eu esbarrei em alguém, mas nem vi direito quem.

– Aii – falou, espera... eu conheço essa voz – Ludmilla? – olhei pra Brunna que estava com uma expressão assustada.

– Brunna? O que faz aqui? – pedi confusa.

– Procurando travesseiros pra colocar em volta do Enzo. E você?

– A mesma coisa.

Nesse mesmo momento nos olhamos, olhamos pra porta e voltamos a nos olhar. Acho que ela pensou a mesma coisa que eu. Fomos juntas até a porta, peguei no trinco pra abri-la, mas nada, ela estava trancada.

– Trancada – falei baixo, olhando pra Brunna – Dayane... abre essa porta!

– Não... – ouvi ela falar – só vou abrir depois que vocês duas se acertarem.

– Abre a porta DJ! – Brunna falou alto.

– Eu disse que só depois de vocês conversarem! – falou séria, do outro lado da porta.

Tentamos mais algumas vezes, mas nada. Elas não abriram a porta. Me deitei na cama, já desisti de tentar abrir a porta.

– Você não vai me ajudar? – Brunna me olhou indignada.

– Elas não vão mudar de ideia – dei de ombros – eu conheço essas duas. Senta ai que elas não vão abrir essa porta tão cedo.

Brunna se aproximou e sentou na beirada da cama.

– Brunna... eu não mordo – olhei pra ela.

Ela se aproximou mais, eu só consegui rir.

– Acho melhor a gente fazer logo o que elas tão pedindo! – falou sem me olhar.

– Quem começa? – falei calma.

– Pode ser você, desde aquele dia... – falou sem me olhar.

– Okay – parei pra respirar fundo e continuar – Eu ia contar pra você sobre a boate, mas eu não sabia como...

– Era só ter falado...

– Não era tão fácil assim! Eu sabia que você ficaria brava... mas não que iria me ignorar por tanto tempo. – falei olhando ela de costas pra mim.

Colegial - Brumilla Onde histórias criam vida. Descubra agora