Fear

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Oi gente! Tudo bem ?
Eu estou bem!  (ainda que um pouquinho atolada na faculdade)
Gostaria de desejar um feliz dia das mães para todas as mães e para todos aqueles que cumprem esse maravilhoso e honorável papel.
Obrigada por estarem aqui para mais um capítulo!
Por fim, sejam muito bem-vindos a mais um capítulo de nossa história!
Cuidem-se e contem comigo!
Beijo e boa leitura! 💚

 Obrigada por estarem aqui para mais um capítulo! Por fim, sejam muito bem-vindos a mais um capítulo de nossa história! Cuidem-se e contem comigo! Beijo e boa leitura! 💚

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Frank Jones pov.

- VOCÊ DEU PRA ELE ? — gritou Tim e eu automaticamente cubro sua boca, sorrindo sem graça para outras pessoas que nos olharam estranho na biblioteca.
- Dá pra falar baixo ? — sussurro severa e ele continua me encarando com os lábios abertos.
- Você deu pra ele em um CARRO ? — grita a última parte.
- Sr. Drake e Srta. Jones, querem receber mais uma advertência de barulho ? — reclama a velha Sra. James.
- Desculpe Sra. James. — respondemos juntos enquanto nos esprememos na fileira de livros de física quântica.
- Eu só gostaria de entender porque sou o único dessa família que ainda não beijou você. — resmunga ele. — Eu já vi até seus peitinhos mixurucas! — diz e eu distribuo tapas em seu peito.
- Você é um péssimo melhor amigo. — resmungo.
- Eu seria se tivesse concordado que você parasse de tomar os anticoncepcionais quando você quis. — alerta ele. — Já estaríamos comprando roupinhas agora.
- As vezes penso em trocar você por um chow chow. — digo a ele.
- Chow chows não te dariam vestidos incríveis e evitariam sua gravidez precoce. — gaba-se e eu o abraço rindo.
- Obrigada por isso.
- Sem problemas. — responde e eu sinto um leve aperto em minha bunda. Belisco seu braço. — Só estou garantindo integridade!
- Idiota...— resmungo pegando o livro da prateleira e levando Tim e eu para fora da biblioteca acadêmica.
Andamos calmamente pelos corredores da faculdade e nos surpreendemos quando um carro caro azul nos abordou.
- E lá vem problema...— murmurou Tim e vimos Dick descer do carro furiosamente. Ele marchou irritado até nós e parou bem a nossa frente, encarando-nos.
- Damian ? Sério ? — perguntou irritado.
- Bom dia pra você também. — disse Tim confuso.
- Ele também ? — apontou para Tim. – Achei que boas garotas não dormiam com uma familia inteira.
- Olha o tom...— ameaça Tim e seguro seu pulso, parando-o. 
- Olha Frank...— suspirou Dick. – Eu estou na merda por você.
- Quer ir tomar um café do outro lado da rua ? — pergunto e Tim me encara. – Quero conversar com você.
- Vou com você. — respondeu Dick.
- Pode começar sem mim. — sorrio abraçando Tim.
- Vai ficar bem ? — sussurra e eu aceno em confirmação.
Acompanho Dick até a cafeteria frente ao complexo universitário e nos sentamos em uma pequena mesa na calçada.
- Honestamente, essa conversa está atrasada, devo isso a você já faz algum tempo. — sorrio e peço um chá ao atendente, voltando a encarar Dick. – Sei o que houve com a Bárbara. — vejo-o mover-se desconfortável. – Sei o que eram e o que ela representava a você, admiro e respeito seu carinho por mim mas devo dizer a você que Bárbara e eu não somos a mesma pessoa.
- Não ach...— interrompo-o colocando uma mão sobre a sua que descansava sobre a mesa.
- Eu e você não funcionaríamos, Dick. — sorrio. – Bons garotos parecem não funcionar pra mim.
- Ele vai quebra-la. — rosnou.
- Você morreria por mim, Dick ? — pergunto a ele.
- Se estivéssemos em miss...— interrompo-o.
- Você não morreria por mim, Dick. — sorrio. – Mas sei que ele mataria ou morreria por mim, sei que ele faz o melhor que pode para darmos certo e sei que sou a única em seu coração. — suspiro. – Mas sei que jamais seria a única no seu.
- Bárbara é uma memória confusa. — confessa ele baixinho. – Sei que ela não está mas minha mente parece sempre confusa e você tem os cabelos como os dela e é tão estranho.
- Você precisa colocar seus pensamentos no lugar. — aconselho-o. – Tirar um tempo longe do caos de Gotham.
- Gotham precisa de mim. — respondeu ele dolorosamente.
- Gotham precisa de você bem. — explico. – Eu não serei o obstáculo que te prende aqui, Dick.
- Porque você não é Bárbara. — ele dizia isso como se algo amargo estivesse em sua boca. – Tudo soa confuso agora.
- As coisas vão se posicionar em seus próprios lugares. — aperto sua mão. – Obrigada por tentar me proteger e ter passado vários meses em uma cadeira de hospital. — sorri lembrando-me do cuidado de Dick a cada dia em que estive em coma. – E obrigada por existir.
- Fica difícil querer deixa-lá ir quando me diz essas coisas. — sorriu ele. – Estou cogitando voltar para a Califórnia por algum tempo. — suspirou levantando-se. – Devo ir chutar alguns sacos, Frank Jones. — sorriu mais uma vez depositando um beijo suave em meu rosto. Acompanho-o com meus olhos até que ele entre em seu carro, sorrindo e acenando uma última vez, partindo logo depois.
Suspiro sentindo alguns quilos livrarem-se de minhas costas após a conversa sincera e sensata com Dick.
Uma leve culpa me invadia nos últimos dias, eu fui injusta e evitei, adiando essa conversa ao máximo.
Alguns dias desde meu aniversário haviam se passado e eu já me sentia muito mais velha.
Me levantei deixando alguns dólares sobre a mesa e voltei a academia do complexo universitário, encontrando Tim com os lábios inchados e sorrindo radiante saindo do banheiro masculino, com uma garota em mesmo estado.
Ele me encara e para ao meu lado.
- Você é mesmo um homem impressionante, Tim Drake. — sorrio deixando minha bolsa e indo até a esteira. Vejo-o posicionar-se ao meu lado.
- Uns beijos no banheiro deixam qualquer homem pronto para o treino. — deu de ombros. – Mas sinceramente acho que o irmão dela beija melhor.
Encaro-o com os olhos arregalados e apenas rio.
- Não é só você que tem preferências por irmãos. — deu de ombros. – Mas não se preocupe, se chegar a se casar com Jason, roubarei meu beijo previamente.
- De novo essa história ? — resmungo começando a correr e vejo-o fazer o mesmo.
- Você beijou até o Damian! — rebate indignado.
- Foi um erro. — reclamo.
- Você tem alguma coisa contra caras amigos ?
- Sim. — respondo.
- Sabia que deveria ter usado minha personalidade forte e misterioso. — reclama ele.
- Gosto de você assim.
- Então vai me beijar ?
- Não mesmo, Drake. — sorrio. – E ande logo nisso, vamos erguer pesos hoje.
- Pelo menos apreciarei sua bunda em agachamentos hoje. — dá de ombros desligando a esteira e me acompanhando.
- As vezes penso se não deveria arrumar alguém pra você.
- Não vou me apegar, Jones. — rebate. – Agora coloque essas luvas e pare de conversa fiada.
- Ew, tão reclamão. — reclamo mas faço o que Drake diz.


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