01 - Ela Disse Sim!

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— ELA DISSE SIM!

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— ELA DISSE SIM!

JP grita animado assim que abro
a porta me arrancando um sorriso.

Ontem foi dia dos namorados e ele preparou uma surpresa toda especial para pedir minha garotinha em casamento.

— Em algum momento tu achou que não seria assim? — Gustavo se intromete, aparecendo atrás deles.

— Na verdade sim. Nós somos jovens e não estamos juntos há tanto tempo, achei que talvez ela não quisesse casar nova.

— Tu pediu ela em casamento com um anel de diamante comprando diretamente na Tiffany da 5ª Avenida, até eu diria sim.

Hellen bate no braço do amigo.

— Me respeita, Gustavo, que não sou interesseira!

— Nem eu, mas não rejeitaria um diamante nem a pau. Aceitava o pedido, terminava no dia seguinte e ficava com o anel.

Hellen revira os olhos.

— Você é mesmo um idiota!

Ele apenas sorri, beija minha bochecha e entra no apartamento seguido pelo primo.

— Olha, mãe, como é lindo! — Para a minha frente quando fecho a porta e estica a mão com unhas sempre bem feitas.

Sorrindo, seguro sua mão, observando com cuidado o anel de ouro branco com uma pedrinha solitária e chamativa. É simples, mas muito significativo.

Aqui no Brasil não é tão cultural os pedidos de casamento, como em alguns países, a exemplo os Estados Unidos, é menos comum ainda o pedido ocorrer com um anel de diamante, mas esse era o sonho da minha garotinha que cresceu assistindo comédias românticas na sessão da tarde. Meu adorável, e muito atencioso, genro, sabendo disso e sendo louco por ela, decidiu realizar seu sonho.

— É lindo, filha! — Abraço-a apertado e me afasto. Beijo sua bochecha, feliz por minha menina ter encontrado o amor, mesmo sendo tão jovem — Você tem muito bom gosto, JP.

— Obrigado, sogra.

Abraço os dois com força, sentindo a felicidade transbordar em meu peito. Nos afastamos e seguimos para o sofá.

— Foi o melhor dia dos namorados da minha vida — Hellen fala se jogando no sofá oposto ao que estou. Os olhos fixos no anel dos seus sonhos. JP senta ao seu lado e Gustavo senta no chão, já retirando os sapatos, e apoia as costas contra o sofá.

— E você, sogrinha, quando vai voltar a comemorar o dia dos namorados?

— Não tô com pressa não.

— Deveria mãe. Um carinho, um chamego é sempre bom! Faz quanto tempo que não revira os olhinhos?

— Hellen!

Sexo nunca foi um tabu entre nós duas, nem mesmo com seus amigos, mas não significa que eu goste de ficar conversando sobre minha vida sexual, ou a falta dela, com todos eles. Principalmente porque adoram me encher o saco com isso, vivem me mandando arrumar alguém.

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