04 - Estou apaixonado por você

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Eu a tive em meus braços

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Eu a tive em meus braços.

Eu a tive em meus braços por breves segundos, mas... Droga! Foram os melhores segundos da minha vida.

Tá, parece um pouco exagerado. Mas é a Bia! Objeto dos meus desejos mais profundos há três anos.

Tudo bem que eu posso ter ferrado tudo quando apalpei sua bunda e praticamente me esfreguei contra ela como um cachorro no cio.

Deus...

Tenho até medo de como ela vai agir na minha presença quando nos virmos novamente. Ultrapassei uma linha naquele dia, tenho consciência disso. Mas perdi o juízo quando senti seu corpo junto ao meu.

Quase enlouqueci quando a vi na praia, deitada na espreguiçadeira com o minúsculo biquíni pink se destacando contra sua pele escura.

Me sinto um adolescente espinhento e hormonal por estar "animado" só por lembrar como foi bom tocar sua pele cor de chocolate, mas não consigo esquecer a sensação, quase posso sentir a textura suave sob minhas mãos. Não consigo parar de imaginar o que poderíamos ser se ela não fosse mãe da minha melhor amiga.

Na verdade, não acho que esse seja um problema real. Acredito que se Bia me desse uma chance, Hellen até poderia ficar receosa no início, mas deixaria de lado quando percebesse que meus sentimentos por sua mãe são sinceros.

O grande problema é Beatriz. Ela claramente sempre me viu como o moleque espinhento que virou amigo e protetor de sua garotinha. E que mijou em seu sofá após o aniversário de quatorze anos da sua filha, como fez questão de lembrar naquele dia.

Convivo com Beatriz há sete anos, mas foi há três que meus sentimentos começaram a mudar. Em algum momento, ela deixou de ser a mãe da minha melhor amiga e se tornou a mulher mais linda e atraente que já conheci. A protagonista dos meus sonhos mais quentes e dos meus devaneios mais românticos.

No início, me sentia um maldito pervertido por desejar a mãe da minha melhor amiga. Quero dizer... Não devemos desejar mães, certo? Não mães de amigos. É meio que uma lei natural da vida, como não pegar ex de amigo.

Os meses foram passando e, dia após dia, eu a desejava mais e mais. Cada vez mais intenso e avassalador.

Uma noite ela chegou e estávamos Hellen, Letty, JP e eu tomando cerveja na sala enquanto assistíamos um Clássico das Multidões[i]. Senti meu coração acelerar só com o barulho da chave na porta, sabia que era ela pois moram apenas ela e a filha. Beatriz sorriu ao nos ver e achei que tinha desaprendido a respirar, eu não via ela há uns três meses e minha lembrança não fazia jus a sua beleza. Foi naquela noite que percebi que o que sentia por ela ia além, muito além, de tesão.

Não era só pele, era coração.

Eu tinha perdido meu coração para a mãe da minha melhor amiga.

Durante todo esse tempo me esforcei bastante para manter esses sentimentos apenas para mim. Sabia que ela jamais me olharia com outros olhos.

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