25 - Sugar Baby

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Balanço a perna, tentando manter os olhos no notebook

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Balanço a perna, tentando manter os olhos no notebook.

Após uma árdua batalha, meus olhos se rendem e desvia para a deusa da beleza, assistindo um filme natalino deitada em meu sofá.

Sinto um prazer novo e quase primitivo de tê-la aqui, no meu apartamento, no meu espaço. É a primeira vez.

— Não tem que terminar seu trabalho?

Sorri sem me olhar.

— Tô pensando seriamente em largar o design e me tornar escultor. Ou pintor. Posso te esculpir ou te pintar e mostrar para o mundo como realmente é Afrodite, a deusa da beleza.

Finalmente me olha.

Seu riso mexe com cada célula, molécula, nervo e hormônio do meu corpo.

Meus próximos movimentos são instintivos e automáticos. Fecho o notebook e me lanço sobre ela. Beijo seus lábios macios com paixão e intensidade.

Nos beijamos por vários minutos, eu poderia fazer isso o dia todo de tão gostoso que é. Suas mãos começam a ficar ousadas e entram por baixo da minha camisa, reajo também e seguro seus seios pesados por baixo da blusa.

Suas coxas se afastam um pouco mais e me ajoelho entre elas. Arranco minha camisa, em seguida da sua. Voltamos a nos beijar, fricciono nossos quadris, lhe arrancando um gemido suave.

Estamos envolvidos pelo momento, totalmente desconectados do mundo a nossa volta e não percebemos o barulho das chaves, não percebemos a porta abrindo, até sermos abruptamente arrancados da nossa bolha de paixão e prazer por um gritinho enojado.

— Que merda, Gustavo! Argh! Que nojo!

Embaixo de mim Bia está paralisada. Olhos arregalados e sem respirar.

— Agradeça por eu ainda estar de bermuda — brinco, arrancando mais uns gemidos enojados da boca da minha irmã.

Me ajoelho no sofá e olho para ela. Marina está de costas, a testa apoiada contra a porta e faz barulhos enojados.

Recolho a blusa de Bia do chão, me inclino um pouco e pergunto baixinho o que vamos fazer.

Quem responde é enxerida da Marina.

— Como assim o que vamos fazer? Tu só tem duas opções, Gugu, ou manda ela embora ou apresenta a gente. É simples.

Quem dera fosse.

— Aliás, você é um mentiroso, achei que estivesse ap... Aí meu Deus! — aA exclamação me faz perceber quão perto minha irmã está. Nem ouvi sua movimentação. — Ai meu Deus! AI MEU DEUS!

Sua voz vai subindo o tom conforme ela pula pela sala, batendo palmas e repetindo a mesma frase.

Olho para Bia, seu rosto é um misto de choque e constrangimento. Piora ainda mais quando minha irmã grita:

Quando Menos Imaginei Onde histórias criam vida. Descubra agora