Minha mae?

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EPÍLOGO

POV RAFA

-Caixa postal. – Joguei o celular em cima da mesa, bufando de raiva.

-Tenta de novo amiga, às vezes ela está em um lugar que não tenha sinal. – Manu tentava justificar o sumiço de Gizelly.

-Ela disse que estaria aqui no horário. – Olhei novamente a hora. – Parece um deja vu, Gizelly deu pra trabalhar além do normal nesse último mês.

–Rafa, respira. – Ela se virou de frente pra mim. – O restaurante tá concorrendo a primeira estrela deles, ela está se esforçando.

-Nosso casamento entrou em crise pelo mesmo motivo. – Estava estranhando o fato de Manu estar defendendo Gizelly.

Hoje o escritório estava comemorando meu aniversário, e eu queria muito que minha esposa estivesse comigo, mas Gizelly não veio e não me atendia. Mas ela ia ouvir umas boas quando ela chegasse.

-Manu, acho que eu vou pra casa, ela não deve vir mesmo. – Suspirei encarando o celular.

-Vai mesmo amiga, e se precisar de alguma coisa pode me avisar. – Estranhei ela não insistir para que eu ficasse, mas me despedi dela.

Entrei no carro com a cabeça cheia, lembranças da nossa briga vinham à minha mente, briga que quase nos levou ao divorcio. Algumas lágrimas rolaram, e eu prometi pra mim que não ia fazer a mesma coisa que fiz da última vez, vou sentar e ouvir o que ela tinha pra me dizer.

Estacionei em minha vaga e notei que o carro de Gizelly não estava lá, suspirei e entrei em casa, estava tudo escuro e eu lembrei que meus filhos estavam com as madrinhas, Bia e Mari. Tirei os sapatos e joguei pela sala, subi as escadas me segurando, e praguejando por Kelly não ter deixado nenhuma luz acesa. Acendi a luz do meu quarto e meu coração foi na boca, nossa cama estava coberta por pétalas vermelhas, ouvi uma música suave vindo do banheiro, entrei e tinha pequenas velas iluminando o sorriso safado de Gizelly.

-GIZELLY?– Fui até lá querendo explicações.

-Espera. – Ela estava dentro da banheira segurando uma taça de vinho. – Pronto, meia noite! Feliz aniversário meu amor!

-Eu não acredito, era tudo um plano? – Ela sorria abertamente. – Você me fez raiva.

-Me desculpe, mas eu precisava te deixar irritada por algumas horinhas. – Ela disse com a cara mais pelada do mundo. – Vai entrar ou vai ficar só olhando?

-Você não existe! – Meu sorriso quase rasgava meu rosto

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-Você não existe! – Meu sorriso quase rasgava meu rosto.

-Existo e pertenço a você!!! – Ela depositou a taça na borda da banheira e eu retirei toda a minha roupa.

-Está tarde, e eu sei que você comeu por lá, minha informante me contou tudo. – Entrei na banheira e me sentei entre suas pernas. – Mas fiz uma sobremesa pra nós.

Diga que me ama (Girafa Version)Onde histórias criam vida. Descubra agora