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MEU CORAÇÃO PERDE O RITMO. Pisco os olhos, abro a boca para dizer algo mas a fecho sem saber o que dizer. Christopher Bang Chan é sempre surpreendente, mas um pedido de namoro tão inesperado assim... desta vez, ele se superou.
Chan nota o meu estado, ele me quebrou. Gaguejo, olho para ele e para longe, fico perto e me distancio, parece uma resposta fácil, mas na verdade é bem difícil. Eu entro em desespero total, não sei como agir e acredito desaprender a respirar também.
— Me desculpe, eu fui muito repentino? — ele coça a nuca como um sinal claro de nervosismo. — Eu sei. Mas como disse, não gosto de perder tempo, e cada segundo ao seu lado é precioso.
Ele me deixa ainda mais calada. Fico até com medo de dizer algo e estragar tudo, mas preciso me posicionar.
— É que... — respiro fundo e continuo: — Eu não sei se nos conhecemos bem o suficiente para namorarmos — respondo tentando ser o mais tranquila possível, não quero falar de uma maneira que o magoe.
— Mas o propósito do namoro não é este? — ele pergunta. — Conhecer a pessoa que você gosta e ver se o que tem durará para a vida toda?
— De certo modo, sim.
Chan é um ótimo garoto, não tenho dúvidas quanto a isto. Mas como toda boa leitora — lê-se fanfiqueira —, eu sempre imaginei como seria o meu primeiro namoro, pensei que estaria perdidamente apaixonada por ele. Bang é o tipo ideal de qualquer um, ele mexe comigo, faz eu me sentir especial, mas é motivo suficiente para me fazer dizer sim?
Eu não sei, há uma parte eloquente em mim que não acha que é correto.
Enquanto eu tiver as minhas dúvidas, a resposta não poderá ser "sim", infelizmente. Não seria justo com ele, nem comigo, eu preciso estar certa disso. Embora haja a ideia e a curiosidade de um primeiro namoro, também é preciso ter responsabilidade afetiva, não quero machucar alguém que só me trata com todo o carinho do mundo. Chan é um garoto legal, ele vai entender, pois como me aconselhou pouco tempo atrás, estou fazendo o que acho correto para mim. Preciso de um tempo.
— Está tudo bem para você se eu pensar por um tempo?
— Está sim — ele aceita a ideia numa boa. — Mas você vai ter que pensar com carinho, tá bom? — ele pede com as bochechas fofinhas quando sorri.
— Eu vou — respondo. — Você pode ter total certeza de que eu não vou parar de pensar nisso por um bom...