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EU ESTOU TÃO ANIMADA. CHAN E eu iremos sair com alguns amigos dele hoje. É tão estranho ter um namorado, no bom sentido. É nosso segundo dia como um casal e teremos o nosso "primeiro date", que na verdade é um rolê com alguns amigos. Hoje é feriado então temos o dia livre, por isso o encontrinho.
Desde que aceitei o pedido ontem, contei apenas para Felix, Seungmin e Wangja. Não falei para a minha mãe ainda, mas irei assim que a ver, já ao meu pai só pretendo dizer quando ele descobrir sozinho, sendo que assim eu não terei como negar. Fora essa situação, não vou abrir a boca. Além dos meus três amigos mais íntimos, apenas o resto do colégio sabe.
Quando Chan e eu ficamos no aniversário de Changbin, todos meio que já esperavam algo de nós. E quando eu aceitei o pedido de namoro, nós não evitamos mostrar para os outros. Ele não se preocupa de esconder das pessoas que gosta de mim, pois sempre que pode, segura a minha não e me olha da maneira toda doce que só ele consegue.
Hoje é um dia bonito, está ensolarado e ao mesmo tempo fresco; o clima perfeito. Embora há beleza lá fora, não consigo encontrá-la quando olho no espelho, meu rosto está tenso, me preocupo com o dia de hoje. Fico receosa em sair com os amigos dele, fico me perguntando se eles não são como Hyunjin. Digo, conheço a maioria, mas pensava o mesmo sobre Hwang. Caso o padrão de amizade de Chan seja constante, já posso ir pensando em alguma doença, uma desculpa que me faça poder sair mais cedo.
Tento ignorar minhas preocupações e coloco meu guarda-roupas de cabeça para baixo, tentando procurar algo legal para vestir. Eu tenho bastante roupa, não nego, mas quando quero algo legal, nunca acho, principalmente se tenho pouco tempo para encontrar. Eu já estou quase pronta, só me resta vestir algo. Eu odeio ter que dizer "Eu não tenho roupa", porque existem pessoas com muito menos, mas parece que todas as minhas peças boas resolveram sumir hoje.
— Você está horrível! — Felix reprova o meu look. Ele está apenas reclamando casualmente, esparramado na minha cama lendo um dos meus livros e, no tempo livre, julgando meu guarda-roupas.
— Obrigada por ser sempre tão gentil, querido irmão — falo com ironia.
— Por que você não pega algo da minha mãe? — ele sugere. É uma ideia excelente, o estilo da mulher é impecável, mas prefiro não. — Você está precisando dar uma repaginada.
— Eu sei — concordo pois é verdade. — Mas eu não quero incomodar ela, prefiro incomodar você.
— Nem vem, você trate de ficar longe das minhas roupas! — ele exclama ao folhear páginas do livro.
— Por favor, vai! Me empresta só uma camisa branca simples, você tem várias. A única que eu tenho ficou na casa da mamãe — eu peço com um biquinho, farei de tudo pra conseguir o que quero. — Eu já sei exatamente o que vestir, me empresta, seja um bom irmão.