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DEPOIS DE ASSUMIR O NAMORO, Hyunjin e eu combinamos de dar um passo a mais: conhecer os pais. Foi uma decisão que tivemos ao longo da semana, ele disse que por ele estava tudo bem e pareceu firme em sua decisão. Nós trocamos a noite do encontro para a noite de conhecer a família, os Hwang já devem estar chegando em breve.
Eu estou uma pilha de nervos. Esta etapa é muito importante para mim, ele vai conhecer minha mãe e eu me importo muito com a opinião dela. Eu não sei o que esperar deste jantar, tudo ainda é meio novo para mim. Tenho medo de que haja algo embaraçoso e a noite seja um desastre.
Na noite anterior eu fiz uma lista de tópicos que não podemos discutir hoje, eles são: política, qualquer assunto que envolva o senhor Hwang, a vida amorosa de Felix — isso foi ele quem colocou na lista —, piadas sobre o dia que mamãe conheceu os meus avós e por último, mas não menos importante, quem disse "eu te amo" primeiro.
Sobre este último, eu ainda não o fiz. Eu sei, eu sei, sou uma burra. No dia em que me pediu em namoro, Hyunjin disse que me ama, mas eu não. Fiquei surpresa e prestes a explodir de felicidade, ouvir declarações assim nunca foi algo que pensei acontecer, foi mágico. Ele disse que me ama, mas também que eu não precisava fazer isso se não me sentisse pronta naquele momento. Eu não me senti. Ficou tudo bem.
Não é que eu tenha dúvidas sobre o que sinto sobre ele, apenas quero estar 100% certa e confiante das minhas palavras. Eu nunca fiz isso antes e me assusta um pouco a ideia, não quero dizer por dizer, porque alguém espera uma resposta, quero que seja espontâneo, como em um daqueles momentos de epifania em que você finalmente percebe o quanto ama alguém. Quero olhar para ele e sentir que preciso colocar isso para fora a qualquer custo, mesmo que ele tenha feito algo bobo. Hyunjin encontrou o seu momento ideal para me dizer o que sente, quero ter o meu também, sem pressão.
Eu ando de um lado para o outro, ansiosa para a chegada dos Hwang. Felix está deitado no sofá enquanto usa o celular, meu pai está na cozinha preparando os aperitivos de entrada e Sumin está no quarto terminando de se arrumar. Todos parecem bem tranquilos com isso, menos eu. Entro em colapso quando escuto batidas na porta.
— São eles, são eles! — digo nervosa.
— Calma, são só os Hwang — Lee diz, despreocupado ele arruma a postura no sofá. — Você não vai abrir a porta?
— Oh, sim. É claro.
Vou até a porta, paro antes de abrir e arrumo o meu vestidinho branco com um ar romântico, ajeito as pequenas presilhas vermelhas de coração no cabelo e respiro fundo antes de abrir. Fico nervosa pensando que são as vistas, mas é apenas a mamãe.
— Cheguei tarde? — ela pergunta. — Me perdoe, querida. Fiquei presa no trânsito.