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Lennon

Fiquei puto com a situação que acabou de acontecer, papo reto. Só fiz papel de idiota na frente do tal José, vai se foder. Sai de perto deles dois bolado mesmo e me sentei na mesa onde os cara estavam bebendo.

- A nada mal tá na alta, irmão - Ret falou sorrindo soltando a fumaça do baseado.

- Eu tô vendo mesmo, Tz da coronel é brabo - Cabelinho falou logo após dar um gole na bebida.

- Os crias novinhos que tão na pista é só sucesso daqui pra frente - Orochi falou pegando a garrafa de whisky.

- Os cria que tão ai vai ser um espelho de nós no futuro, vai vendo - Cabelinho falou balançando a cabeça.

- E a Manistreet pai, tá só o fino - Xamã olhou pra Nalu que tinha acabado de chegar na mesa - Coe Nalu?

- Maneirinho me ligou - olhou pro celular depois pro Xamã de novo - E chamou geral pra casa dele, festa da pré estreia da música nova, vamos colar? - olhou pra todos.

- Festinha? Tô dentro - Malu esfregou as mãos uma nas outras - Vai geral né? - perguntou para nós que tava na mesa e confirmamos.

- Vai Ret? - Nalu perguntou olhando pra ele que olhou pra Anna e confirmou - Manerinho, vai geral pra tua casa - deslizou o dedo no celular e mandou o áudio pro mano.

- Vou ficar doidão hoje - Cabelinho colocou a língua pra fora rindo.

- Pode ir com calma - Laís fala - Vou levar ninguém pra casa bebado - ela olhou pra ele.

- Fica sussa, tô brincando feia - fez mó cara de deboche - Tenho show amanhã.

- E ai, bora indo? É quase meia noite - falei levantando colocando o celular no bolso.

- Filipe vamos falar com a sua mãe - olhou pra ele levantando - Se vocês quiserem ir frente podem ir, vamos dar uma arrumada nas coisas por aqui.

- Tá bom - Nalu foi até a Anna falou alguma coisa pra ela e voltou - Vamos?

- Vou em casa - Cabelinho levantou e pegou a chave no bolso - Vou me trajar conforme o evento e broto lá daqui a pouco, falou?

Saímos praticamente todos juntos pra casa do Manerinho que ficava uns 40 minutos do Catete. Cheguei no local da festa e não tava tão cheio, por incrível que pareça, já que o Manerinho não tem costume de fazer festa pequena.

Assim que entrei falei com uns conhecidos e a galera já tava tudo de resenha. O cheiro de álcool e maconha tava forte, com a frequência que os cara fuma da pra se acostumar com o cheiro forte.

- Até que fim né irmão - fiz toque com o Manerinho e sorri.

Enquanto o Léo cumprimentava os outros eu entrava pra falar com uns brother que estava mais na frente.

- Paz terrível - Tz olhou pra mim com um sorrisão - Quanto tempo meu chefe - fiz toque com ele.

- Faz tempo mesmo - sorri e comprimetei geral que tava na mesa.

- Senta aí irmão - puxou a cadeira - Vai querer um copo? - levantou a garrafa de vodka.

- Vou querer não irmão, mas valeu - fiz legal com dedo - Vou chegar mais ali pra frente, falou.

- Falou irmão - levantou e me abraçou de lado de novo - Felizão em te ver, fé na caminhada aí, tamo junto.

- Valeu pô, fé pra nós - falei e logo sai.

Entrei na casa gigante do Manerinho e ouvi a risada do Cabelinho de longe e fui até a cozinha.

- Ih, sai fora - riu - Com qualquer coisa eu fico gostoso.

- Mas as tranças ficaram dahora - Xamã olhou pro cabelo dele.

- Eles tão falando isso pra te confortar irmão - Manerinho falou colocado a mão no ombro dele.

- Tu tá é com inveja pô, até careca eu fica gostoso, caralho - Cabelinho deu uma gargalhada saindo de cima do balcão.

- Foi em casa não? - olhei pra ele.

- Fui não parceiro - deu de ombros.

- E aí L7 - Manerinho me olha - Como vai o lance de vocês - olhou pra Nalu e pra mim.

- É um bagulho louco, tá ligado? - Falei encarando ela - Só quem sente sabe.

- Ih pô, clima pesou - falou passando por me - Vou marolar lá fora, bora - passou o braço por cima do ombro do cabelinho e saiu.

Todo mundo na verdade saiu, só tava eu e ela ali, sem nenhum dos dois dar uma palavra. Dei um sorrisinho e neguei com a cabeça ainda sem acreditar no que está acontecendo.

- Tava boa a conversa? - digo cruzando os braços.

- Ótima - sorriu sonsa - A gente conversou sobre muitas coisas, sabia? - semicerrou os olhos.

- Você é uma filha da puta - digo puto - E você vai me pagar.

- Ficou com ciúmes, Lennon? - fala se aproximando de mim.

- Quer saber? - puxo a cintura dela trazendo ela pra mais perto - Fiquei e muito - aproximei meu rosto do dela - E sabe por que? - perguntei - Porque você é minha.

- Me mostra que eu sou sua - olhou pra minha boca e depois para os meus olhos.

- Quer que eu te mostre, hum? - falei colocando o cabelo dela pro lado e cheirei o pescoço exposto - Que assim seja, mas não aqui amor, eu quero que só esteja eu e você sozinhos - sussurei no ouvido dela.

- Onde e quando? - segurou minha nuca arranhando fazendo meus pelos se arrepiarem.

- Hoje - encaro ela - Vamos meter o pé pra minha casa? - olhei pra ela umidecendo os lábios e ela assentiu.

Saímos da casa do Manerinho e fomos até meu carro e logo dei partida. A gente ficou conversando o caminho inteiro, ela acabou ligando pra Laís pra avisar que saiu. Estacionei o carro na garagem e subimos. Abri a porta, trancando novamente e perguntei se ela queria alguma coisa.

- Você sabe o que eu quero - falou tirando os sapatos indo na direção do meu quarto.

Fui atrás dela que entrou no banheiro do quarto e tirou o brinco, a correntinha e o relógio. Sentei na cama tirei meu tênis e a camisa, ela logo apareceu e sentou no meu colo, colocou os braços ao redor do meu pescoço e eu puxei ela pra um beijo, que nós dois estávamos sedentos.

Peço passagem com a língua e ela cede, quando encaixa não tem como parar. Segurei a cintura dela que rebolava devagar em círculos me instigando, desci minha mão pra bunda dela e apertei, fazendo ela arfar no meio do beijo. Senti falta de ar e parei pra pegar um arzinho.

- Porra - murmurei quando ela forçou minha intimidade contra a dela - Queria que eu te mostrasse, certo?

- Se você conseguir, óbvio - falou saindo do meu colo e tirou o vestido, ficando só de calcinha já que ela não tem o costume de usar sutiã quando veste vestido.

- Brinca mais, brinca - puxei ela e a deitei na cama que abriu bem as pernas me dando a imagem da intimidade molhada pela calcinha fina.

Agarrei um seio dela e chupei com afinco, rodei a língua ao redor do bico endurecido e ela passou a mão na minha nuca, fiz a mesma coisa no outro e desci até chegar perto da calcinha branca. Tirei a calcinha dela e passei um dedo na entrada e porra, já tava molhadinha, sorrio e olho pra ela que me encarava.

- Eu também tava com saudade - sorri e passei dois dedos no clitóris inchado.

Levei minha boca pra entrada e passei a língua pra cima e para baixo, o que fez ela levantar o quadril pra tentar ter mais contato, massageio o clitóris com a língua e coloco dois dedos dentro dela com força.

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votem florzinhas.

POR ACASO - L7NNON (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora