3. Irlanda x Bulgária, os Black x o mundo

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Era dia da final da copa mundial de quadribol e eu tinha dormido mal por estar extremamente ansiosa para ver quem ganharia.

Na noite anterior meu pai explicou que nossos planos para aquele jogo seriam diferentes, por conta do seu medo de que houvesse algum tipo de ataque no jogo.

Passamos praticamente a copa toda sem baixar a guarda, e mesmo quando meu pai não podia ir, mamãe ficava em seu lugar à espera de que algo acontecesse em relação a você-sabe-quem, mas nada nunca tinha acontecido.

Dessa vez havia um rumor consistente de que algo ruim estava sendo planejado, o que fez a nossa teoria fazer muito mais sentido, o ministério tinha recebido algumas ameaças anônimas dizendo que Voldemort estava vivo e claro que meu pai foi um dos primeiros a saber, porém por ordens superiores teve que abafar o caso todo.

A final estava marcada para acontecer no estádio de Dartmor e papai estava mais cismado ainda, pois ali também ficaria o acampamento dos Roberts, uma família trouxa das redondezas. Aquilo seria o chamariz perfeito para algum extremista causar.

Ele queria colocar guardas para patrulhar o local, mas o seu pedido foi barrado pelo ministro Fudge que insistia que tudo não passava de uma tentativa de amedrontar as pessoas e ele não queria alarmar ninguém.

Com todas aquelas preocupações, meu pai decidiu ir ao tal acampamento ao invés de apenas assistir ao jogo como sempre fazíamos. Seu plano era investigar tudo à paisana então todos nós iriamos acampar como nos velhos tempos.

*

Eu estava sonhando com o apanhador da Irlanda, Lynch e seus braços musculosos quando percebi que me faltava ar.

Na minha mente eu perdia o ar todas as vezes que o olhava e precisava desviar meu olhar para respirar.

Mas em um momento de pavor percebi que até sem olhar diretamente para ele eu não conseguia respirar, então acordei no susto me deparando com Fleur tapando e destapando meu nariz para eu acordar:

Mas em um momento de pavor percebi que até sem olhar diretamente para ele eu não conseguia respirar, então acordei no susto me deparando com Fleur tapando e destapando meu nariz para eu acordar:

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-Petit! - Ela riu se jogando ao meu lado da cama.

-Bom dia pra você também! - Eu resmunguei com a voz toda falha por estar recobrando o fôlego.

-Foi só uma brincadeira! - Ela revirou os olhos.

-Vamos chamar de tentativa de homicídio.

-Dramática demais! - Ela ria de mim.

Eu acabei rindo, não tinha como ficar brava com ela.

Fleur de primeira impressão poderia parecer mandona, chata, metida, e ela era mesmo, só com quem merecia.

Talvez isso fosse um mal das nascidas parte Veelas como nossas mães e como nós duas, pois éramos piores que ogros quando ficamos irritadas:

- COMO VOCÊ VEIO PARAR AQUI? - Eu falava afobada querendo saber tudo.

The Black's SecretOnde histórias criam vida. Descubra agora