Kai... "Aquele que foi trazido pelo mar".
Esse é o meu nome.
Vivo em uma caverna com meus numerosos irmão, apesar da aparência assutadora, eles são legais.
Mas obviamente eu não sou como eles, tenho braços ao invés de asas, e cabelo ao invés de esta...
Na próspera ilha de Berk, centenas de vikings se preparavam para a tão esperada semana Bork. Um feriado inteiro dedicado à Bork, tataravô do Bocão e aquele que começou o "Livro dos Dragões".
Enquanto os cidadãos decoravam as casas e monumentos da ilha, os cavaleiros de dragões também se preparavam para a semana Bork com as bestas aladas. Na enseada, Soluço e seus companheiros treinavam um novo passo no treinamento com dragões.
Um grito vindo da boca do Haddock ecoa pela floresta.
- É isso? Você chamou a gente até aqui pra gritar ao vento? - Pergunta Melequento inquieto com a aparente perda de tempo.
- Espere e verá - Instrui Perna-de-Peixe.
- "Chamado de Dragão". Puff... Que sem graça - Resmunga o Jorgenson sentando-se em um grande tronco de árvore.
Melequento ganha um sorriso em sua face ao ter uma ideia. O viking robusto tira um amuleto dourado e brilhante do seu bolso e passa a refletir a luz do sol em uma pedra próxima. Analisando melhor, Soluço percebe que os gêmeos Thorston estavam totalmente hipnotizados por àquilo.
- Ahn... Gente - O líder dos Cavaleiros de Dragões tenta chamar a atenção dos Cavaleiros de Ziperarrepiante, mas ele sabia que seria em vão.
- Hehehe... Idiotas - Ria o Cavaleiro de Pesadelo Monstruoso.
De repente uma flexa atinge o amuleto dourado, arrancando-o da mão do Jorgenson.
- AH! Ei! - Gritou Melequento se virando para o responsável.
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Kai Thárros, o jovem de montava um Morte Mormurante se encontrava sentando encima de uma pedra e com um arco adornado em mãos. O grisalho tenta fazer-se de inocente com um assovio imensamente cínico.
- Poderia ter me acertado! -
- Na verdade eu estava mesmo mirando em você - Responde Kai dando de ombros.
- Vocês dois podem parar? - Questiona Astrid cansada daquela discussão.
Aproveitando os poucos segundos de quietude, Soluço tenta mais uma vez imitar o rugido de um Fúria da Noite.
- Viu? Nada. A gente pode ir pra casa agora? - Melequento ainda parecia impaciente, mas ficou mudo assim que o chamado de Soluço teve uma resposta.
Banguela surge na enseada graças ao chamado de seu Cavaleiro.
- O que foi que você disse? - Indaga o Thárros ganhando uma careta do Jorgenson.
- Tá! Odeio admitir... Mas isso foi bem legal - Murmura o viking robusto com um certo receio.
- Não tão legal quanto aquela coisa brilhante que aparece e some. Não dá pra pegar - Acrescenta Cabeçadura.
Kai bate a palma da sua mão contra sua própria cara ao ouvir isso..
