Finn

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Eu sei que tem quem não gosta de ver o rosto de um personagem literário, pessoas tais que preferem só imagina-los. Mas eu acho que se o Finn existisse na série ele seria assim. Então quem imagina ele de outra forma continua com sua própria imaginação e quem não imagina ele tem este rosto.
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Enquanto Owen e Cristina dormiam de colchinha um com o outro o Finn estava no hospital esperando para falar com uma piscologa recomendada pelo Joaquim.

Ele estava nervoso, e um pouco desavontade.

MOÇA DA PORTARIA: doutor Smith, a doutora Jones está lhe aguardando.

O Finn levanta e vai até a sala que seria atendido.

DOUTORA JONES: oi, eu sou a doutora Sandra Jones. Me chame como preferir. Deixa eu ver aqui...- ela diz olhando o ficha de Finn.- hun doutor Finn Leo Smith, o grande cirurgião.  cárdiotorácico. Eu li seu artigo com a Doutora Yang, o que lhe trás aqui?- diz uma linda mulher de cabelos loiros e olhos azuis e um óculos estilo Harry Potter. Que sinseramente deixava o rosto dela mais lindo ainda.

FINN: minha vida mudou completamente no último mês para cá , e eu não estou dando conta do rumo que ela está tomando.

SANDRA: você consegue resumir como tudo estava antes dessa mudança drástica?

FINN: sim. Eu e Cristina éramos noivos, morávamos juntos numa casa enorme na Suiça. E a casa sempre tava cheia tinha a Isa que é a filha da Cristina, o Eric meu irmão e as vezes Meredith a pessoa da Cristina com os três filhos dela Zola, Bailey e Elis. E também meu amigo Joaquim e as nossas famílias.

SANDRA: certo.- ela diz anotando no computador.

FINN: eu e Cristina íamos adotar uma criança juntos, a minha filha Lilly. E nós tínhamos todos os nossos estudos na Suiça as palestras. Toda a fama que os nossos avansos na medicina faziam . Mas a gente veio para Seattle para uma palestra  e ela rencontrou o ex marido dela, foi duas semanas depois de eu e ela ficarmos noivos. E ele era o pai da Isa, eu sabia disso, nos tínhamos conversado sobre ele. E eu senti o amor que ela sentia por ele só pelo olhar dos dois. Daí eu liguei para o Joaquim e ele me disse que eu deveria escolher entre ir para Suiça e deixá-la, e daí e a Isa poderia ter o pai e a Cristina poderia ter o amor da vida dela de volta, ou eu poderia ficar e tentar lutar contra o destino deles.

SANDRA: e você escolheu?

FINN: eu amo a Cristina e a Isa e boto elas acima de tudo, e eu quis o que era melhor para elas. Eu sei que agora elas estam felizes e foi pela minha decisão de ir embora. E por mais que eu tivesse ficado ela também estariam felizes, mas seria por quanto tempo. Até a Isa descobrir que eu não sou realmente pai dela? Até a Cristina realmente percebesse que amava o Owen? Ou ele mesmo descobrir da filha por algum meio? A minha relação com a Cristina era condenada dês do começo.

SANDRA: você me disse que iriam adotar uma criança que hoje é sua filha o que aconteceu?

FINN: na época da adoção eu já tinha ido e já tinha voltado. Na verdade eu tinha conseguido superar um pouco mais a Cristina e o Owen estarem juntos. Eu vim para a serimonia que teve para elejer eu e Meredith a padrinhos da Isa. Daí no mesmo dia a Cristina e o Owen ficaram noivos. E na noite anterior o meu irmão tinha ficado em coma por causa de um acidente. Então eu não pude ir para Suiça para terminar o processo de adoção, mas a Cristina já tinha viajem marcada então foi ela e o novo noivo dela. E daí tudo deu certo e a minha filha foi adotada somente em meu nome.

SANDRA: ok.- ela diz anotando.- você tinha uma boa relação com a filha da Cristina?

FINN: a Isa e eu éramos como pai e filha. Até hoje ela só deixa eu chamar ela de princesinha. É uma história engraçada, foi no primeiro dia que eu fui na casa da Cristina como namorado dela. Porque eu e a Cristina somos amigos dês de que a Isa tinha meses de vida mas só namoramos mesmo quando a Isa completo um ano. Daí eu cheguei lá e pedi se ela gostava de alguma coisa e ela disse princesas. E a gente começo a brincar de princesa, e todas as vezes que eu ia lá era assim. Daí até hoje eu chamo ela de princesinha virou um abto já.

SANDRA: sim.- ela digita mais uma vez e o olha com aquela cara que só piscologa tem.

FINN: e já faz uma semana e pouco que... Bom eu e Cristina estávamos em casa na casa da Meredith. Eu tava comendo algo já que estava sem sono e vi ela vindo. Daí a gente se sentou no chão e começou a comer sorvete e uma coisa levou a outra...

SANDRA: você e Cristina tiveram relações?

FINN: sim. Mas logo de manhã deu pra ver que ela se arrependeu. E daí acho que ela contou para o Owen e não consiguiu mais olhar para ele. Daí a gente adiantou a viajem para a Suíça e fomos todos para a Suíça. Foi eu a Cristina, Meredith, Lilly, Isa, Zola, Bailey e Elis. E lá a Cristina descobrio que estava grávida de um mês e pouco já.

SANDRA: E o filho é seu?

FINN: não eu sou infertil, o filho é do Owen. Mas o problema foi que ela não queria contar para ele do bebê, por conta de tudo da traição e algumas coisas que ele disse para ela. Daí eu fui um ombro amigo para ela. Tudo que eu queria dizer para ela, era pra ela ficar, que eu seria um bom pai para a Isa e o bebê e ela uma mãe para a Lilly. Eu queria pedir para nós se casarmos e vivermos ali na nossa casa e que continuassemos os avanços na medicina. Eu queria tanto dizer que a amava, tanto mas tanto que eu daria a minha vida por ela. Mas tudo o que eu disse foi que ela era a minha irmã e que eu estava lá para apoiar ela no que fosse possível.

A piscologa da um sorriso suspeito para o Finn. E ele nem repara que a doutora com praticamente a idade dele estava ficando afin dele a cada palavra que ele dizia. Mas também como não gostar de um cara lindo como ele, e que deixa claro que faz de tudo pelas pessoas que ama. Como não amar o Finn?

SANDRA: você provavelmente tem um transtorno que o faz se apegar nas pessoas em sua volta. E esse tipo de transtorno geralmente é desenvolvido por causa de um trauma e faz também que quem tem ele fassa de tudo para proteger as pessoas a sua volta.

FINN: eu devo ter desenvolvido isso quando perdi meus pais a três anos. Meu irmão só tinha quatorze anos e foi um shok e tanto para nós. Eu não consegui me adaptar na cidade onde moravamos com nossos pais então quase um ano depois um amigo me deu a oportunidade de me mudar para Zurique e ir trabalhar no Instituto Klausman. E eu conversei com meu irmão e nos decidimos ir. E lá eu conheci a Cristina que ainda estava grávida da Isa, ela não gostava de mim no início por que quem me mandou sem pedir permissão para ela foi o dono do hospital o ex noivo da Cristina o doutor Preston Bark. Mas depois a gente virou amigo, daí a gente teve uma amizade colorida por quatro meses, ficamos por dois meses e depois começamos a namorar.

SANDRA: a sua vida daria uma série e tanto Doutor. Mas agora você consegue me descrever como está a sua vida nesse exato momento.

FINN: eu moro na casa da minha amiga a Meredith junto com a minha filha os filhos dela e também o Alex. Eu comecei a trabalhar aqui no Grey Sloan faz um tempo já. E pretendo voltar para a Suíça quando o meu irmão tiver 100%.

SANDRA: você consegue dar nome ao o que sente nesse momento.

FINN: eu não sei. Realmente não sei.

SANDRA: tristeza por ter perdido a mulher que ama, saudade da sua antiga vida, impotência contra o novo cara que dela. Nada disso?

FINN: tudo isso e muito mais.

SANDRA: nossa hora já acabou, vamos marcar mais uma consulta para semana que vem. Então doutor Smith foi um prazer conhecê-lo e espero que você sinta esse prazer se conhecendo também.

FINN: eu também. E foi um prazer em conhecê-la Sandra. Voltarei semana que vem mas qualquer coisa eu trabalho aqui no setor cirúrgico.

SANDRA: igualmente qualquer coisa pode vir me chamar você já sabe o caminho Finn.

Os dois se despedem com um aperto de mão e reconhecem por pensamento que rolou um baita clima entre eles dois. O Finn então sai e volta para casa.

Cristina e Owen juntos de novo Onde histórias criam vida. Descubra agora