De nada meio metro

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*Narrado por Luís*

Assim que a meio metro foi até o banheiro eu comecei a segui-la porque do jeito que ela tava com certeza daria merda. Fui passando pela multidão vendo ela tropeçando em seus próprios pés e se esbarrando com todo o mundo, vi ela tentando se agarrar no corrimão da escada coisa que foi muito engraçada porque se ela tropeça-se ela iria dar um tombo dos grandes.

Depois dela subir as escadas ela teve que andar até ao banheiro feminino onde próximo dele ficava alguns quartos, ela entrou no banheiro e não tarda um garoto que aparenta ter uns 21 anos entrou logo em seguida coisa que achei muito estranho fui me aproximando e assim que abre a porta do banheiro vi ele prensando ela contra a parede e a meio metro tentando se debater contra o seu corpo coisa que não teve resultado nenhum porque o garoto era mais forte que ela e aquilo libertou um eu meu  que eu acho que nem eu conhecia, cheguei próximo dele e o virei pra me conseguir ver a cara dele e o assertei um soco com tanta força que ele caiu na hora continuei socando ele até que a meio metro saio do seu transe e começou a digitar algo no seu celular.

Minutos depois parei de soca-lo  me levantei  e me virei pra ver ela me olhou e saltou nos meus braços coisa que me fez sorrir agente encerrou o abraço e ela me encarou e disse:

- Obrigada mal educado. - Ela disse um pouco tímida. - eu sei que se não fosse por você eu nem sei o que teria acontecido comigo. - ela disse e começou a descalçar seus saltos coisa que a fez ficar ainda mais pequena, a minha pequena.

- De nada meio metro - Ficamos nos encarando -Agora é melhor você chamar a policia, eu conheço um advogado muito bom o seu nome é Henrique. - disse quebrando o contacto visual.

- Não se preocupa eu já chamei a policia e eu também conheço esse advogado ele é meu pai. - ela disse com um sorriso de canto coisa que me fez rir foi que ela era filha do Henrique como é que eu não percebi primeiro ela tá na casa dele, segundo ela é a cara do pai, meu Deus eu sou um burro.

- É claro, como eu não percebi,  - me viro pra porta e olho que o tio Henrique, sim é que ele gosta que nós o chamamos assim , ele esta entrando nela com dois policias.

Ele chega perto da meio metro e a abraça, o outro policial chega próximo dela e começa a fazer um interrogatório nela e o outro pega o garoto que esta desmaiado no chão, olho novamente para ela e para o seu pai que agora estão vindo na minha direção.

- Muito obrigado por teres salvado a minha princesa Luís - disse Henrique. - Não sei se é pedir muito mais podes levar a Gabriela em casa por favor?

- Não tem de quer, e é claro que eu posso levar ela. -olho pra ela e a dou um sorriso.

Peguei na mão dela e a levei até o estacionamento onde estava o meu carro.


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