Capítulo 30

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" Realidade "

Assim que paramos , exaustos Arthur como detalhista e higiênico , limpou o lençol sujo de ejaculação , tirou e deixou num canto , depois tomou um banho , me fez ir com ele , na volta me deu uma de suas camisas , me vesti e enquanto secava o meu cabelo na toalha , ele vestia sua cueca box na cor branca combinando com a camisa que ele havia me dado. Seu volume dentro da cueca era tão sexy , me dava água na boca , já me imaginava a minha boca envolvendo aquilo tudo.

Depois que se secou , veio até mim e me deu uma bofetada no rosto. Agarrou meu cabelo firme e me olhou bem fundo nos olhos.

- Aii!! - Olho também , sem entender nada.

Arthur
- Dá próxima , não serei tão compreensivo assim! - Cheiro seu pescoço.

Lua
- Por que você é assim? - Me arrepio e olho ele.

Arthur
- Eu pego minha mulher com um vibrador e quer que eu faça o que? Você é uma vadia mesmo! - Solto ela e ando pelo quarto.

Lua
- Talvez se você me desse o que eu quero , não precisaria de um objeto! - Olho.

Arthur
- Sabe muito bem como faço sexo! - Falo sem olha - la.

Lua
- Existe mudança , sabia? - Olho ele.

Arthur
Eu não vou mudar , eu sou assim. Quer você queira ou não - Olho e me deito.

Lua
Olho ele , bem chateada , não queria dormir com ele apesar disso nunca ter acontecido e por mais que eu me odeir por isso , eu o amo tanto. A essa altura vocês devem estar se perguntando , como essa trouxa pode amar um cara desse? Que só a maltrata , é frio que não está nem ai pra nada. E a resposta é simples , eu não sei , talvez porque o Arthur que eu conheci no passado me pareceu ser uma pessoa tão boa e compreensiva , poderia ser só fingimento? Poderia , mas eu quero acreditar que dentro dele ainda há um pedacinho do Arthur de lá atrás , aquele por qual me apaixonei.

Arthur
- Não vai deitar? - Olho ela.

Lua
- Eu não consigo.. - Olho ele.

Arthur
- Por que? - Olho ela.

Lua
- Eu não sei , acho que fiz xixi. - Olho , enquanto saía uma grande quantidade de mim.

Arthur
- Isso não é xixi! - Me levanto rápido e vou até ela , coloco um robby nela e coloco uma calça rápido e uma camisa e a pego no colo indo pro hospital , desço as escadas correndo com ela.

Lua não demonstrava nenhuma reação , mas pude ver em seus olhos que ela estava com medo. E eu só me culpava em pensamento , talvez eu provoquei isso sem querer , e eu não me perdoaria se algo acontecesse com ela e o bebê. Chegamos ao hospital , logo o Dr. Souza a atendeu , ela foi levada pra sala de emergência e eu fiquei esperando.  Ficaram horas naquela sala e não vieram em nenhum momento me dar noticias , eu quase invadi a sala , mas não me deixaram.




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