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— Pequena, já são 6:12 -— Alice abriu a janela me fazendo colocar o travesseiro na cara por conta da luz. — Você tem escola, vamos -— Puxou o travesseiro. Resmungando me levanto e vou ao banheiro. Faço minha higiene pessoal.

— Bom dia, Alice!! — digo com outro humor.

— Bom dia pequena. — Riu, secando alguns pratos.

Tomo meu café da manhã e vou para a casa da Lívia. Sua casa não é longe da minha, então vou a pé mesmo, e eu vou pedir carona para ela.

— Bom dia!! —  correu em minha direção, logo me abraçando — Oi minha amora !!

— Tá com energia hoje, hein? — digo retribuindo o abraço da mesma. — Vim pegar carona com você, maravilhosa!!

— Pá de ouro — Falou em português.

Eu entendo um pouco, já que a mesma fez questão de me ensinar tudo. Lívia disse que seria nossa língua de comunicaçãop para ninguém entender nossa conversa

—  Mas, como sou do bem, vou ajudar pobres com você, querida.

— Obrigada, eu acho. —  sua mãe apareceu com a chave do carro. — bom dia, tia Mary!! - a mais velha sorriu.

— Bom dia, s/n! — Abriu o carro — Vamos, estamos quase atrasadas. — entramos no carro.

•  •  •

— Bom, até amanhã - professora de matemática diz colocando seus materiais na mochila.

Coloco meu fone e deito na mesa, afinal era intervalo. Amo dormir no intervalo, é algo de outro mundo. Afinal, poucas pessoas ficam na sala, fazendo tudo ficar silêncio.

Ana Lívia Oliveira

Tenho que falar com a Yuzuha, quero o número do amigo dela, depois eu passo para S/n. Vejo a Yuzuha sentada na mesa perto de um menino, no caso, seu irmão.

— Oi, yuzuha!! —Ela sorriu em me ver. — você tem um minuto?

— Claro, Hakkai me espera aqui, tá? — Ele concordou. — Vamos, Lili. -– N0ão fomos tão longe assim — o que foi?

— Lembra que você falou que seu amigo queria uma babá para as irmãs dele?

— Lembro sim.

— Então, minha amiga queria o número dele para conversar mais sobre o trabalho. — Vou direto no assunto.

— Ah, sim. — pega o celular e me passa o número.

— Obrigada, sua perfeita! —  A mesma corou.

— De nada!

Fui na sala da S/n, ela dormia tranquilamente. Vou até sua mesa e grito;

— Acorda!! — Dou um susto nela, que gritou.

— Caralho!! — berrou, por conta do susto. Por sorte não tinha ninguém na sala. — Porra Lívia, precisava? — tirou o fone.

— Sim, precisava. — pego a cadeira ao lado da mesa da morena e sento —Eu consegui o número do menino

— Sério?!

–Sim! — pego meu celular —Toma – a mesma pega o celular e anota o número do menino.

— Qual é o nome dele? — perguntou, logo depois de anotar o número.

— Não sei, eu esqueci de perguntar — Digo coçando a nuca. — desculpa.

— Tudo bem, na ligação eu pergunto o nome dele — diz aguardando o celular — muito obrigada!

— Tá me devendo, viu?

Youth love - Mitsuya Onde histórias criam vida. Descubra agora