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— É só bater, S/n. — falo para mim mesma. Quem diria, estou a um passo de ver meu pai.

Dou três batidas na porta que logo e entendida por uma mulher de cabelos ruivos cacheados, ela usa um vestido vermelho puxado para um vinho. O vestido marca suas curvas, e que curvas, viu?

— Diga? — me olhou indiferente, talvez eu tenha encarado demais ela, que vergonha.

— Eu vim falar com o..— minha voz saia trêmula — O Hariko Katema.

— ah, sim..— virou o rosto e gritou — Amor, tem uma menina aqui querendo falar com você! — que voz!

— Já vai, calma! — ouvi a voz abafada dele. Começo a sentir minhas mãos suando e minha respiração falhando.  — Que que foi? — Quando nosso olhares se encontraram, foi como se o mundo parasse. Não conseguia falar, gritar, nada.

— É..Amor? — tocou no ombro de Hariko.

— É, calma. — me olhou — S/n Miller? — eu assenti, com medo. Mas ele sorriu, um sorriso grande. E me braçou — Minha filha..— lágrimas voluntárias começaram a caí.

— Filha? Oh, entendi. Muito prazer, me chamo Verônica Katema. — sorriu amigável.

— Sou a S/n Miller, prazer. — Hariko ainda me abraçava.

— Filha, você quer conhecer suas meias irmãs? — soltou o abraço.

— É, pode ser..— seguiu para aquela casa, com um frio na barriga

— Pai! A Cloe não para de mexer nas minha maquiagens! — uma voz grita.

— Cloe, não pode mexer na maquiagem da irmã. Não é comida. — Verônica pega no colo uma garota, de aproximadamente 6 anos.

— S/n, essa é a Cloe, sua irmã mais nova. —apresentou a garota de cabelos pretos cacheados, sua pele é negra e a cor de seus olhos eram o mesmo de sua mãe. Castanhos café.

— Oi, princesa! — sorri.

— Papá ela palece' com você! — falou meio errado.

— Ela é sua irmã filha! — disse fazendo carinho no seu cabelo. — Mariana, venha aqui rápido!

Uma garota de cabelo preto, tingindo de vermelho algumas mechas, uma roupa preta e com o sapato All Star preto, desce as escadas.

Ela parece uma gótica.

— Quem é? — me olhou.

— Sou S/n Miller, prazer. — digo hesitante.

— Mariana, prazer..— olhou com tédio.

Porque ela me dá medo? Estranho. Mas não posso negar que amei seu estilo.

— Mariana, essa é sua meia irmã. — Hariko disse animado. — Vamos fazer a tradicional pizza da família!

Pizza da família? Porque isso suoou tão, tão bom?

— Ebaaa! Vamos. — Cloe pulou do colo da mãe e correu para a cozinha.

— A tradicional pizza da família, é uma pizza em que todos nós fazemos ela, e na maioria das vezes, comemos ela assistindo a série da família. — Mariana explicou, enquanto caminhava para a cozinha.  — É divertido, por incrível que pareça.

Não comseguia esconder a inveja que sentia.

Após muita conversa, bagunça, entre várias coisas..A tal pizza ficou pronta, Verônica pegou um Guaraná e uma Coca-cola. Já Mariana colocou em um filme qualquer, Cloe me contava como era sua rotina, enquanto eu pegava alguns pratos e ela alguns talheres.

— Aí eu tomo banho e durmo! — finalizou.

— Que rotina produtiva — Comentou rindo —, a minha não chega nem perto da sua de tão chata que é!

— Pronto! Vamos assistir. — Verônica avisou.

Sentada naquele sofá, comendo uma pizza que a sua meia família e você haviam feito, é uma sensação tão estranha mas tão boa...só sentia falta de uma pessoa em si, Takashi. Sempre assitiam filmes, e você usava o peitoral do platinado como travesseiro.

— S/n quantos anos você tem — sussurrou.

— Eu tenho 16, porque? — susurrou respondendo.

— Quaria saber se eu sou a mais velho ou a do meio, só isso. — riu baixo. — Tenho 14,  então sou a mais velha.

— Sempre quis saber como é ser a irmã mais velha, por enquanto está normal. — ambas riram baixo.

[...]

Depois do filme acabar, você ajudou Verônica a lavar a louça. Hariko colocava Cloe para dormi e Mariana ajeitava a cozinha.

— S/n, então, você já tem namorado? — Verônica perguntou, quebrando o silêncio.

— É meio complicado, estamos juntos, mas não somos namorados.

— Estão ficando, não é? — Mariana entrou na conversa.

— Sim, sim..— Concordou.

— Aí, aí esses jovens..— secou a mão. — Você irá dormi Aqui?

— Não, ele disse que viria me buscar. — sorriu involuntariamente.

— Fofo. — riu — S/n, você tem muita coisa pra' fazer na quarta-feira? — Marina perguntou.

— Não, porque?

— Que ir em uma festa de aniversário? É de criança. — sorriu.

— Claro que sim, comida de aniversário de criança é espetacular! Agora me diz, quanto anos ela ou ele fará?

— 4 anos..— pegou o celular. — Eu e papai passamos juntos na tua casa, bele'? — você sorriu concordado. — Aqui meu número. — anotou.

Lodo depois ambas ouviram a buzina de alguma moto.

— Ele chegou, avisa ele que já vou! — correu na direção de seu pai.

— Que? S/n! Meu Deus que vergonha..— Caminhou até a porta e avisou o garoto. — Ela foi se despedir do papai. — Gaguejou, Mariana não é bao em comunicação.

— Ah, tá. Tudo bem, eu espero. — sorriu.

Mariana assentiu e entrou na casa. Com as mão suadas, mataria S/n.

— Tchauzinho, Mariana — a garota olhou com um olhar moral para a meia irmã. — o que foi?

— Nada, até mais..— disse sorrindo.

— Tá né? — deu um abraço na meia irmã — Tchau.

— Tchau.


885 palavras
Capítulo curto desculpa, mas prometo que o próximo irá recompensa esse!

Tchauzinho

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