Depois do acontecimento da noite passada, eu não a vi o dia inteiro. Maraisa ficou em seu quarto durante todo esse tempo, ela só saiu de lá quando eu estava em meu escritório, fazendo as mesma coisas que sinceramente eu estou cansada de fazer.. ela realmente deve ter ficado chateada. Mas é claro que ela ficou chateada, eu a dispensei nós últimos minutos, mas por outro lado, eu não me sinto... Posso dizer que culpada?, afinal, não fui eu quem veio de ciúmes sem motivos. Algo que eu venho me perguntando desde de ontem, o por quê desse ciúmes "possessivo" posso dizer assim, de uma hora pra outra. Nem com a lauana que é sua namorada ela tem esse tipo de comportamento.
Mas eu também não posso negar que não sinto nada, as vezes me pego confessando que eu realmente sinto. Sinto uma corrente elétrica toda vez que ela toca em mim, me sinto preenchida dentro do seu abraço ou quando ela sorrir me deixa extremantente feliz. Eu amo quando seu nariz ficam enrrugadinho e seus olhos se apertam um contra o outro, quase que fechando, quando aquela risada rouca exala por todo o ambiente me deixando completamente boba. Mas eu venho me sentindo tão confusa, com medo de tentar algo, com medo disso ser apenas uma atração carnal e eu acabar me arrependendo depois.
Quatro batidas fortes, seguidas são deferidas contra a porta me dando um choque de realidade, ajeito minha postura que não estava nada legal para a minha coluna, e digo um 'entra'.
A porta de mandeira rangeu na medida em que ela era aberta lentamente, sinto um calafrio leve percorrer meu corpo quando a Maraisa se revela atrás dela colocando apenas metade do seu corpo pra dentro da sala.
Maraisa: Isa pode ir na casa da Mari?. - Pergunta sem nenhuma enrrolaçao mordendo o canto dos seus lábios como um ato nervoso.
Marília: Não, chame ela pra cá. - Digo em um tom rude batucando meus dedos na mesa, em que continha alguns livros que eu tinha lido pra passar o tempo.
Maraisa: Isa quer ir pra casa dela, o que é que tem?, Mari é amiga de Isa. - Entra por completo na sala usando um pijama de montros verde.
Mordo meu lábio para que um sorriso sacana não escapasse dos mesmo.
Marília: São Dez da noite, não quero você na rua uma hora dessas. - A olho com tédio e a vejo bater seu pé direito no chão.
Maraisa: Isa não vai pra rua, vai está na casa da Mari.
Marília: Você tem duas opções. - Ela sorriu vitoriosa pedindo pra que eu continuasse. - Ou você chama a Mari pra dormir aqui.. ou você chama a Mari pra dormir aqui. Qual delas você escolhe?.
Maraisa: Mommy não pode ficar mandando na Isa desse jeito!. - Fecha seu cenho deixando algumas ruguinhas quase não visíveis entre seus olhos.
Marília: Aé?, quem te disse isso?. - Cruzo meus braços acima do peito fixando a mesma que se aproximava cada vez mais.
Maraisa: A Lau!, e Isa acredita nela.
Marília: Tinha que ser!. - Sorrio sarcástica negando com a cabeça. - Vou nem discutir com você tabom. - Falo me levantando e passando por ela sem olha pra trás.
Saio do escritório passando pelo enorme corredor, desco as escadas e me sento no sofá puxando meu celular do bolso. Maraisa desce apressadamente com o cenho nada legal.
Maraisa: Não deixa isa falando sozinha!. - Fala enquanto tinha suas mãos pousandas na cintura, e seu pé direito batendo freneticamente no chão.
Marília: As vezes é preciso.. - Dou de ombros voltando a atenção pro meu celular.
Maraisa suspira forte antes de se enclinar pra frente e puxar o aparelho de minhas mãos.
Marília: Me dá isso aqui Maraisa!. - Levanto tentando pegar da mesma que desviava escondendo suas mãos atrás de si.
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The baby Maraisa | Malila
Fiksi PenggemarMarília Mendonça + Maraisa Maraisa + Infantilismo ⚠️ Contém: Violência, Personagem infantilista, Sexo e palavras de baixo calão ⚠️ História de minha autoria ❗