Pov: Hate
Se passou uma semana deste que meu irmão mais velho foi resolver os problemas dele no Painel Multiversal. Como eu e Love estamos no comando na ausência dele, mandamos os guardas ir atrás dele.
Não demorou muito para a notícia chegar, Life mandou avisar que nosso irmão estava em uma espécie de Anomalia Temporal. E que não sabia quando ele retornaria. Avisamos a ele sobre os riscos, mas como sempre, Death é muito descuidado com a coisa.
-- Chocolate?-- perguntou Love que entrou no meu quarto. Eu estava com fome. Mas minha fome acabou assim que escutei os gritos de alguém no andar inferior.
-- Cadê aqueles bastardos?-- gritava meu pai do Hall do Palácio. Reconheceria os gritos dele a quilômetros de distância. Porra Death! Olha o que você fez.
-- Eu não quero descer.-- disse Love me abraçando. Eu sentia seu medo, nosso pai parecia furioso.
-- Fique aqui!-- falei.-- Eu cuido disso.-- respirei fundo e caminhei em direção da grande escada que levava para o Hall do Palácio, pois lá se encontraria meu pai e sua irá.
Cheguei lá e o encontrei. Ele estava em pé, junto com sua esposa e aquele bastado de seu filho.
-- Seu bastardo! Como ousa a destruir a estátua de seu pai e sua mãe.-- gritou ele furioso.
-- Essa mulher não é minha mãe, nunca foi, e nunca vai ser.-- afirmei. Guardei dentro de mim esse sentimento por tanto tempo, que senti um alívio enorme ao colocar pra fora.
Vi os olhos do meu pai escurecer. E ele se segurou para voltar ao normal. Dei um passo para trás e fiquei em posição de ataque.
-- Se atreve a me desafiar.-- disse ele.-- Guardas, levem ele e sua irmã a masmorra, tire esses bastardos da minha frente.-- como ele se atreve a falar assim dos seus verdadeiros filhos.
Os guardas tentam me segurar. Crio uma esfera de magia e lanço em um dos guardas que avança em mim. O guarda rapidamente foi arremessado para longe.
Começo a correr, mas sinto um peso sobre meu corpo que me faz ajoelhar. Olhei para trás e vi que meu pai fez algo. Estava me enfraquecendo.-- Hate!!-- gritou Love do topo da escada. Oque ela tá fazendo aqui?
-- Corra!!!-- gritei de volta. Meu extinto era só proteger minha irmã e deixar ela longe das guarras do meu pai.
-- Pai, não o machuque. Eu me entregarei, se é isso que o senhor quer. Eu farei.-- dissa ela. Ela sempre cuidou de mim, mas fazer um acordo com o nosso pai é idiotice.
Não tínhamos poderes suficiente para lutar contra nosso pai. O único que sempre bateu de frente com nosso pai foi o Death, mas dá pra perceber que ele tem um parafuso a menos. E agora ele não estava aqui.
Eu e Love nunca avançamos em nossa habilidade para chegar ao nível ômega, e desbloquear todas as nossas habilidades. Death fez isso quando nossa mãe ainda era viva, por isso é se tornou um ser tão poderoso. Já eu e a Love não tivemos a oportunidade, nossa mãe morreu antes que chegasse nossa vez, e meu pai não permitiu, ele temia que se eu e Love fôssemos nível avançado, poderia derrotá-lo e tirá-lo do poder. Um lunático sociopata.
-- Aceitarei o acordo, mas seu irmão deve ser um menino obediente, ou farei ele sofrer na sua frente.-- disse o homem que deveria ser meu pai, mas ameaçou os próprios filho de tortura.
Apenas me rendi em silêncio. Não queria colocar a Love em perigo, e muito menos causar sofrimento a ela. Os guardas nos pegaram e nos levaram para as mamorras como cães obedientes. Simplesmente nos empurraram contra no chão em uma das diversas selas que ali tinha.
-- Os filho do Rei aqui.-- disse um dos prisioneiros que desconhecia.-- Nem quero imaginar o que vocês aprontaram.
-- Cala a porra da sua boca.-- falei irritado.
-- Hate, se acalma.-- disse Love colocando a mão sobre meu ombro.
O espaço era pequeno, as paredes eram construída de pedras, densa o suficiente para ninguém perfurar. Tinha duas camas de pedra e uma lamparina. Realmente as pessoas aqui é tratada como animais.
Coloquei a mão sobre as grades da nossa sela, e tentei observar com o canto dos olhos. Não conseguia ver quase nada, apenas os poucos prisioneiros que ali estava, e tão em silêncio.
Love se sentou no chão. Parecia tão calma. Sinceramente me surpreendo com a capacidade dela de ficar calma em momentos assim, eu sempre fui muito agressivo e tento resolver tudo na violência, um verdadeiro cabeça quente.
-- Como consegue ficar tão calma?-- perguntei quebrando o silêncio.
-- Não vamos sair daqui mesmo, ficar irritada não vai adiantar.-- dissa ela. Ela tinha um ponto.
Me sentei ao lado dela e deitei minha cabeça no ombro dela.
1 dia se passou e ainda estávamos preso ali. Os guardas viam deixar comida 3 vezes no dia com água. A comida parecia um migau e o gosto era horrível.
1 dia virou uma semana, uma semana virou duas semanas, duas semanas virou 3 semanas, que virou 1 mês. E ainda continuamos preso aqui nesse lugar imundo.
Não aguentavamos comer essa bosta de papa, odiavamos dormir em um pedaço de pedra que eles jurava ser uma cama e beber água com gosto de terra. Sinceramente esperava um tratamento VIP, mas nosso pai nem sequer veio ver a gente uma vez. Ele realmente não se importava, e agora finalmente acreditei nisso fielmente.
Minhas pernas estavam exaustas, nem perdia perdia tempo tentando levantar mais. Só queria ficar ali jogado naquele chão, junto com os ratos e baratas que vive com a gente. Uma completa é grande família.
Continued:
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Oie, como estão?Um capítulo sobre um ponto de vista de outro personagem. Oque acharam?
As coisas parecem críticas, coitado dos meninos, vivendo em condições precárias. Deus me livre um pai desse em.
Vamos ver oque Death fará a respeito desse assunto.
Até o próximo capítulo!
Não esqueçam de votar e comentar oque estão achando até agora! 💜
Nos vemos nos comentários! 💙
Data: 30/06/2022 💙🏳️🌈💙
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A Morte te dá Parabéns: A Vingança!
FantasyQual é a sua ideia de um mundo perfeito? Qual é a diferença entre a vida e morte? Será que os dois são inimigos? Oque faria se fosse imortal? Em um mundo onde a morte não existe, um mundo considerado perfeito, ainda tem a graça e o medo? Há mais de...