2 semanas depois de Celestia:
Pov: Death
-- Eu quero isso!-- dizia Hate.
-- Não! Isso é melhor.-- dizia Love.
Acordei com a vozes dos dois ecoando pelos meus ouvidos. Conviver com esses dois não é nada terapêutico.
Me levantei, olhei para o lado e não vi ninguém na minha cama. Já faz duas semanas que eu não vejo o Light. Por que eu tô pensando nisso? Eu só tenho que resolver os problemas que eu causei a ele, e depois nunca mais nos veremos.
Vesti uma roupa e sair do quarto.-- Escolham os dois.-- falei para meus irmãos.
Ainda bem que não ficarei mais tanto tempo nessa casa. Encontrarei meu corpo, voltarei para ele, e Victor será livre.
Eu ainda preciso encontrar Love e acabar com os planos dela. Se a Tríplice Maligna está de volta, precisarão da minha ajuda. Quanto mais eu tento concertar as coisas, piores elas ficam. Eu realmente não entendo.
Fui na geladeira, peguei um copo de leite e uns biscoitos.
-- Vou sair agora. Preciso resolver algumas coisas.-- falei enquanto comia.
-- Espero que concerte suas coisas com ele, ou irá se arrepender.-- disse Love.
-- Do que você tá falando?-- disse.-- Só tenho que consertar algumas coisas que eu causei.
-- Sim. Abandonar o Light.-- disse Love.-- Fala a sério, eu sou o Amor, consigo sentir a energia de vocês, é algo puro, único, que eu nunca senti antes. Ver se não vacila dessa vez.
-- Eu não sou o amor, mas concordo.-- disse Hate.-- Agora me dá isso.-- falou ele em seguida empurrando Love. E os dois entraram numa mini batalha por um pedaço de panqueca.
Girei meus dedos, abrindo um portal para o SubMundo.
-- Porra! Eu tenho uma canoa, e não um navio. Se acalme, todos terão sua vez. Vocês estão muitos apressados para ir pro inferno.-- gritava Light.
Conseguia ver as veias da cabeça dele quase saindo para fora, estava muito irritado. Gritava com os outros e tentava manter a ordem. Realmente nunca vi esse lugar tão cheio. Fui um idiota! Não pensei nas consequências em destruir dois universos. E acabou sobrando tudo para o Light, e isso nem é o papel dele.
Light estava distraido. Me aproximei dele pela costas e agarrei sua cintura.
Ele se virou e me deu um soco, o que fez eu cair no chão.
Doeu. Levei minha mão a boca para limpar o canto que sangrou.
-- Desculpas, não vi que era você. Você me assustou.-- disse ele se ajoelhando e me ajudando a levantar.
-- Tudo bem... a culpa foi minha.-- falei.
-- Eu sinto muito mesmo.-- repetiu ele.
Acho que ele ficou triste por me dá um soco.
Agarrei ele pela cintura novamente, e o puxei para perto de mim, e dei um beijo em seu pescoço para quebrar o clima.
-- Para...!-- disse ele me empurrando e corando.
Oque eu tô fazendo? Tô caindo nessa de novo. Eu não posso. Já fui traído uma vez.
-- Oque tá fazendo?-- perguntei sério. Mesmo sabendo exatamente oque ele tava fazendo.
-- Ajudando essas almas atravessarem.-- respondeu ele.-- Quer passear um pouco?
Concordei com a cabeça.
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A Morte te dá Parabéns: A Vingança!
FantasyQual é a sua ideia de um mundo perfeito? Qual é a diferença entre a vida e morte? Será que os dois são inimigos? Oque faria se fosse imortal? Em um mundo onde a morte não existe, um mundo considerado perfeito, ainda tem a graça e o medo? Há mais de...