Pov: Narrador
Um silêncio tomava conta do caminho. Apenas o barulho do passo e da respiração era possível escutar.
-- Como você saiu sem eles perceberem?-- perguntou Matheus quebrando o silêncio que durava quase meia hora.
-- Eu só sair.-- respondeu Bruno.
-- Light deve tá com a mente tão perturbada, que nem percebeu sua ausência.-- disse Death.
-- Bem, ele tá tentando impedir o fim da Raça Humana. Eu ficaria perturbado.-- disse Bruno.
-- Eu causaria o fim da Raça Humana. Salva esses bastardos é idiotice.-- disse Matheus.
-- Ei! Eu sou humano.-- disse Bruno.
-- Por isso mesmo.-- falou Matheus.
Death se silenciou preso em seus pensamentos. Matheus e Bruno foram soltando indiretas um para o outro durante caminho.
-- Silêncio!-- disse Death.-- Escutaram?-- perguntou.
(*barulho de água*)
-- Finalmente água, estou morrendo de sede.-- disse Bruno.
-- Não acho que seja uma boa ideia.-- falou Death.
-- É água, não tem nada demais.-- disse Matheus indo atrás do Bruno que caminhava em direção do som.
-- Essa água indica que estamos perto do lago dos crocodilo.-- disse Death.
Bruno e Matheus parou de caminhar no mesmo instante.
-- Depois dos crocodilos, temos um lugar com milhares de serpente venenosa. Em seguida uma sala com uns Guardiões de Pedra gigante vai tentar nos matar. E Finalmente chegaremos ao meu corpo.
-- Death, você tinha problemas antigamente.-- disse Bruno.-- Ainda tem na verdade.
-- Com nossos poderes, será muito fácil.-- disse Matheus.
-- Logo a frente, as runas nas paredes não irá permitir o uso de qualquer tipo de magia.-- falou o Death.
-- Vamos morrer.-- disse Bruno.
-- Deixa de ser pessimista.-- disse Matheus.
Bruno segurou mais forte a barra de ferro.
-- Vamos nessa, tentar e morrer.-- disse Bruno e continuou caminhando em direção do som.
A cada passo, eles se aproximavam mais.
Ao passar pela porta, dando de cara com uma espécie de lagoa lotada de crocodilos, que estavam na água e na terra ao redor.
-- Não sinto minha magia.-- disse Matheus.
-- Nem eu.-- disse Death.
-- Eu não tenho.-- disse Bruno e deu um sorriso.
Os 3 observaram ao redor tentando encontrar uma forma de atravessar, mas não tinha nem um tipo de ponte que pudesse ajudá-lo.
-- Como atravessamos?-- perguntou Matheus.
Death deu um sorrisinho. Ele se aproximou da parede da porta. Deslizou sua mão de um lado até o outro lado. Quando chegou ao fim, a fileira de tijolo apareceu símbolos que brilhavam em tons azuis variado.
-- Eu tenho meus truques.-- disse Death.
Death construiu o lugar, mas obviamente criou formas de passar por tudo isso tão facilmente e que só ele saberia.
Ele apertou os símbolos em ordem aleatória. Era a senha para desbloquear algo. Quando ele terminou, uma porta se abriu na parede densa de concreto.
-- Vocês vem ou não?-- perguntou Death.
Os outros sorriram e correram até a porta.
Death apertou em algum outro símbolo desconhecido, e as tochas que estavam penduradas na parede se acenderam. Uma chama azulada.
Os 3 foram seguindo o corredor até seu fim. A porta que havia se aberto, se fechou em seguida.
-- Você mentiu.-- disse Bruno.-- Achei que íamos morrer.
-- Queria ver a reação de vocês.-- disse Death e deu um sorriso de canto.
-- Eu acreditei.-- disse Matheus.-- É um bom mentiroso.
-- Chega de papo.-- disse Death.-- Já tô tanto tempo aqui que esses pulmões deve está cheio de areia.
-- Nem me fale.-- disse Bruno.
×××
Ao se aproximar de uma parede que parecia ser um caminho fechado. Uma porta se abre.
Uma grande salão se abre.
Diferente dos outros lugares. Era um Santuário, as paredes eram brancas, e fios de ouro decorava. Tinha diversos pilares com desenhos dourados.
Nas paredes tinha escrituras que parecia contar uma história.
No centro da sala, tinha uma espécie de caixão e lá estava o corpo de Death.
-- Meu corpinho.-- disse Death tomando frente e entrando na sala.
Bruno e Matheus fica apenas olhando.
Pov: Death
Me aproximei do meu lugar de descanso. E abri o caixao.
Uma luz forte saiu que quase me deixou cego. Tive que levar minha mão para fechar meu rosto.
E lá está ele. Eu sou tão lindo. E fico mais bonito ainda dormindo.
-- Venham ver a perfeição.-- chamei os dois que ficaram parado na porta que entramos.
-- Esse é você?-- perguntou Bruno.
-- Sim sim, lindo né.-- falei.-- Mas esse cabelo precisa de uma lavagem, olha, tá duro.-- disse tocando no cabelo do meu corpo adormecido.
Coloquei minha mão sobre o coração do meu corpo adormecido.
-- A Morte jamais será o fim para pessoas como nós. Caminharemos sempre no vale da morte. As Trevas nos guiará para um futuro próximo. Faremos o que tivermos que fazer sem questionar. E quando a escuridão chegar, a Morte trabalhará incansavelmente para levar todos para o SubMundo. Não devemos ser enfraquecidos por sentimentos humanos. Sathu.-- falei.
Minha energia azul começou a sair do meu corpo, e a invadir meu outro corpo. Senti minhas pernas ficarem bambas, meu corpo enfraqueceu e cair no chão.
×××
Abrir meus olhos. Dei um sorriso.
-- Finalmente!-- gritei.
-- Oie, friends.-- falei me levantando do caixao.
Victor abriu os olhos. Bruno estava com a cabeça dele em suas pernas.
-- Bem vindo de volta, meu ex hospedeiro.-- falei.
-- Até que fim, livre.-- disse ele.
-- Senti tanta sua falta, amigo.-- disse Bruno e apertou ele em um abraço.
-- Belo reencontro.-- disse Matheus.-- Agora vamos ajudar os outros a salvar esse mundo, e salvar meu namorado.
-- Vamos!-- falo pulando do caixao e caindo de pé no chão.
Segurei no punho do Matheus, e no ombro do Bruno que estava tocando no Victor. Teleportei a gente dali para a biblioteca.
Continued:
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Oie, como você estão?Death retornou ao seu corpo. Não sei se fico triste ou feliz. No seu corpo verdadeiro, oque será que a nossa Morte sera capaz de fazer? Minha cabeça dói só de pensar nisso.
Oque será que Light está fazendo na biblioteca? Será que conseguirão uma maneira para salvar a Terra 818?
Até o próximo capítulo!
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Nos vemos nos comentários! 💙
Data: 17/07/2022 💙🏳️🌈💙
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A Morte te dá Parabéns: A Vingança!
FantasíaQual é a sua ideia de um mundo perfeito? Qual é a diferença entre a vida e morte? Será que os dois são inimigos? Oque faria se fosse imortal? Em um mundo onde a morte não existe, um mundo considerado perfeito, ainda tem a graça e o medo? Há mais de...