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NIGHTMARES

Estava escuro, haviam vozes em toda a parte, o vento frio deixando sua pele arrepiada e sem contar do cheiro que de alguma forma era familiar.

Enquanto caminhava lentamente, com passos silenciosos, um grito foi ouvido.

Um grito tão auto que sua cabeça começou a doer.

Passos atrás de si lhe chamou atenção, passos firmes como se fosse de um homem o medo de virar para trás e dar de cara com algo assustador era grande mas sua curiosidade era maior.

Ao virar a única coisa que encontra atrás de si é uma porta azul.

- Por que tantas rachaduras? - Ela pergunta, ao tocar nas grandes rachaduras que haviam na porta uma voz doce de uma mulher invade seus ouvidos.

- Por que seu rosto está rachado?

Ao olhar para o lado, um espelho apareceu naquele lugar tão vazio que a única coisa que havia era uma porta e um espelho.

Ela se aproximou do espelho e viu seu reflexo, o lado direito de seu rosto abaixo do olho havia uma grande rachadura que ia até o queixo, em completo desespero ao se ver assim, a garota toca em seu rosto, mas não tinha nenhum vestígio de rachadura ali.

- O que tá acontecendo? Alguém me tira daqui! - ela gritou enquanto olhava para cima onde o que só via era preto, sua voz ecoava e não recebia nenhum resposta de volta.

- Acorda.

- O quê?

- Acorde!

- Por favor, me diz o que tá acontecendo. - ela diz olhando em volta tentando encontrar a dona da voz. - onde eu estou?

- 4 de julho está próximo.

- O que isso quer dizer? POR FAVOR!

Algo toca em seu ombro a fazendo virar assutada, mas quando se vira o lugar vazio vira seu quarto.

- Mandy, acorda. - Karen, sua mãe estava com a mão em seu ombro o que a fez recuar. - você estava gritando enquanto dormia, De novo.

- Desculpa, eu na seu o que tá acontecendo.

- Tudo bem. Tomou seu remédio?

- mãe, eu tomo isso desde que me entendo por gente. - Mandy se senta na cama. - não preciso desses remédios.

- mas terá que tomar, foram ordens médicas.

- e por que não vamos até esse médico que me receitou a tomar isso? Talvez eu não precise mais.

Sua mãe pareceu engolir o seco e ficou alguns segundos a olhado como se estivesse pensando no que responderia.

- O hospital que te levei quando era pequena fechou ano passado. - Karen pega o remédio e entrega a filha. - agora toma, eu decido quando pode parar de toma-lo, está bem?

Ela assente e pegando o copo d'água para tomar o remédio.

- se arruma que o café já está na mesa.

Assim que sua mãe saiu ela pode respirar, ela odiava tomar aquele remédio desde que era pequena, e até hoje não entendia o porquê tinha que tomar sendo que não tinha nenhum tipo de doença ou algo do tipo.

Isso era realmente estranho.

Mandy balançou a cabeça para esquecer esse assunto por enquanto e foi até o banheiro.

𝗧𝗛𝗘 𝗢𝗧𝗛𝗘𝗥 𝗪𝗛𝗘𝗘𝗟𝗘𝗥 - 𝕊𝕥𝕖𝕧𝕖 ℍ𝕒𝕣𝕣𝕚𝕟𝕘𝕥𝕠𝕟Onde histórias criam vida. Descubra agora