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MAYBE I CAN SAVE US

Sangramento nasal, pesadelos constantes, dores de cabeça, era todas as coisas que Mandy sentia ultimamente, e pelo visto, Max Também.

O fato de que Max poderia ser uma das vítimas próxima do vecna, deixava a Wheeler em completo desespero, ela já havia perdido o pai, não perderia Max.

O relógio de pêndulo, era uma das coisas que via quando entrava em transe e as quatro badaladas. De algum jeito vecna estava fazendo com que o sofrimento de Mandy fosse lento e agonizante.

Os sintomas que a Max Também sentia, Mandy sentia em dobro, ela não conseguia manter sua mente ocupada.

Nancy e Robin tentariam a todo custo falar com Victor Creel, óbvio que Steve deu seu chilique pois o mesmo iria ficar de babá de novo, mas só bastou olhar para o canto do porão em que Mandy se encontrava que ele soube, nenhum lugar é melhor do que ao lado dela, ainda mais agora.

Mandy viu Max se aproximar com uma carta em sua mão, a mais velha suspirou, ver Max se despedindo aos poucos doía.

— Esse é pra você. — Mandy pegou a carta da mão da garota, analisou com todo carinho e sorriu levemente. — Sei que tem a possibilidade de morrermos e você nem ler a carta, mas você é uma das pessoas mais importantes pra mim, achei justo escrever. — a ruiva olhou para trás, Mandy seguiu o olhar da mais nova, ela olhava para Lucas. — Caso você consiga sobreviver, cuida dele pra mim? Não deixa ele entrar em nenhuma confusão.

— Max...

— Por favor. — os olhos da ruiva lacrimejava, a mesma se esforçava para não chorar ali.

Mandy assentiu.

— Obrigada, Happy little. — Max sorriu sem mostrar os dentes antes de se afastar.

Eu não vou te deixar morrer, Pepper... — Mandy murmurou para si, enquanto via a ruiva se afastar.

[...]

A mulher de franja tinha quase certeza que teria um troço e cairia dura no chão só pelo o desespero que estava tendo.

Estavam ela, Max, Dustin, Lucas e Steve no cemitério. Mas a ruiva queria ficar sozinha enquanto lia a carta que fez para Billy.

Porém, em algum certo momento Max entrou em transe, Steve tentava acorda-la mas nada adiantava.

Era como o que havia acontecido com Mandy na casa de Jason, ele com certeza pegaria trauma disso.

— Qual é a música favorita dela?

— Por quê?

— A Robin disse que se ela ouvir... É muita coisa pra explicar agora. A música preferida?

— Kate Bush Running up that Hill. — Mandy disse em um tom baixo, lembrando que foi a mesma que mostrou a música para a garota quando vivia frequentando a casa da ruiva.

— Procura logo.

— Achei!

Foi em questão de dois segundos depois de por os fones em Max que a mesma começou a flutuar, assustando o grupo de amigos.

— MAX! — Mandy gritou enquanto olhava para cima. — Não, não. Isso não tá acontecendo.

Medo.

Culpa.

Mandy sentia que era sua culpa, se não tivesse aceitado o pedido de um encontro com Billy, ele não teria sido pego pelo devorador de mentes e não estaria morto.

𝗧𝗛𝗘 𝗢𝗧𝗛𝗘𝗥 𝗪𝗛𝗘𝗘𝗟𝗘𝗥 - 𝕊𝕥𝕖𝕧𝕖 ℍ𝕒𝕣𝕣𝕚𝕟𝕘𝕥𝕠𝕟Onde histórias criam vida. Descubra agora