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DULCE MARIA
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— Eita, até que enfim. Senta e diga logo, qual foi a treta que fez você chegar atrasada em? Ressaca não é o seu perfil.
— Eu realmente não bebo muito, mas ontem foi a bebida mesmo, e a carência. Você não tem ideia — rio.
— pra você ta rindo é porque não foi tão traumático assim. Dormiu com alguém e se arrependeu?
— dessa vez não. Anahí me convidou para sair com ela, Alfonso e alguns amigos dele. Eu fui, desanimada, mas fui graças a insistência dela. Só que quando cheguei, não esperava encontrar Christopher lá.
— O Christopher? Ih.. já vi tudo. — ela ri.
— Alfonso havia convidado ele, e Anahí fingiu demência, não me disse nada. Eu fiquei sem graça com ele lá, tentei beber pra relaxar afinal de contas, desde que nos beijamos eu não pensava em outra coisa. Mas enfim, todos foram embora e aí sobrou nos dois lá.
— E então ele te beijou?
— É... Ele veio com um papinho quente, e eu estava bem frágil, louca para me entregar a ele, super mexida desde então, ele me chamou pra ir pra casa dele e tivemos uma noite incrível! — suspiro.
— aí que delícia, é disso que tô precisando. Eu disse pra você não se cobrar tanto, que bom que você relaxou.
— literalmente. Nos pegamos com vontade, ele me deixou maluca. Só que quando acordei, que me lembrei que tínhamos que trabalhar, deixei meu carro no bar e não avisei que não voltaria pra casa, minha mãe ficou doida mas logo entendeu o que houve.
— e vocês estão se pegando então? Acabou o lenga lenga?
— Pegando? Amiga ele me pediu em namoro! Ele disse que sou a menina dele, que já somos adultos e me quer ao seu lado. Anahí que me aconselhou a dar essa chance a nós.
— Nem acredito no que estou ouvindo. Você vive reclamando e se arrependendo. Estamos evoluindo... — ela sorri. — feliz por vocês, e ele está caidinho!
— É ele tá mesmo, mas pensou que eu não. Eu nunca o esqueci de fato, só tentei me enganar esse tempo todo. Fora que a culpa me impediu de prosseguir com o que eu sentia por ele.
— Agora aproveita o tempo perdido, coloca em dia o sexo com o seu gatão, porque vocês terão tempo pra isso.
— nem me fale, estou louca pra entrar de férias, vou ter mais tempo para isso. Vou ver se consigo adiantar logo. Só estava esperando esse perrengue da empresa passar para conversar com Anahí sobre.
— Vai dar certo amiga. Seja feliz!
— obrigada. — sorrio.
Era insano compartilhar isso sem culpa alguma, eu estava acostumada a lidar com o peso de um erro com ele. E era diferente poder agir de forma natural sem cobranças.
Fiquei o dia todo contando os segundos para ir para a sala dele e quando desliguei o computador senti um frio na barriga. Acho que eu estava sentindo nervoso só de pensar em ficar com ele sóbria. Eu precisava de coragem para entrar naquela sala de um jeito diferente.
Me levantei e fui, eu não sei explicar mas estava explodindo de felicidade de ter feito o que meu coração mandava. Bati na porta e Christopher mandou eu abrir quando ouviu minha voz.
— Oi... eu espero não incomodar, já terminei meu trabalho e queria ver se está desocupado. — entro fechando a porta.
— cem por cento desocupado eu nunca fico, mas pra você eu consigo um longo tempo. O que está pensando? — ele sorri de lado.
— Você sabe... eu não costumava perder tempo. Eu queria muito poder experimentar esse corpinho sóbria. — me aproximo alisando seu peitoral por cima do social.
— Eu gosto disso. — ele alisa minha mão que estava em seu corpo. — tem alguma ideia? — ele encara meus lábios.
— tenho. Estava pensando em uns amassos nessa cadeira tão grande. Acha que tem espaço pra mim nela? — pergunto encaixando minha apenas e sentando de frente pra ele.
— sempre tem.. e você tão pequenininha, tão deliciosa, não tem como não caber perfeitamente em cima de mim seja onde for. — ele começa beijar meu pescoço e eu me entrego as suas carícias. Fecho os olhos e sinto o toque de sua língua macia em minha pele. Pressiono meu corpo contra o seu e me esfrego eu seu volume. Ele me puxa pelo cabelo e me beija com tesão.
Começo a rebolar firmemente em sua ereção aparente por cima da calça e aperto com uma das mãos, enquanto a outra me mantém apoiada em seu ombro.
Christopher segura minha cintura e desliza uma de suas mãos para dentro do meu decote. Eu suspiro com o toque de sua mão fria em meu mamilo.
— argh... — solto um gemido em seu ouvido e ele automaticamente arfa junto.
— que delícia. Eu estava com saudades dessa mocinha atrevida que mora aqui. — ele beija meu colo e eu volto a apertar seu volume.
— eu acho que preciso ir, antes que eu fique nua aqui mesmo. — digo sussurrando.
— e porque não vai ficar nua? Você veio aqui me provocar então sua malvadinha?
— na real não. Eu só... queria provar do que eu quero experimentar mais tarde. — rio — só vou fazer uma horinha lá em casa, mas depois prometo que vou dar uma passadinha na sua casa. — digo.
— parece que começamos bem... — ele sorri e me beija — te espero lá então, depois das nove. Ou melhor, eu te busco lá.
— estarei te esperando — digo me levantando.
— você vai dormir comigo Dul? Como ontem?
— adoraria, mas não sei se devo. Já dormi fora ontem, minha filha está carente de mim. — digo me ajeitando.
— Que pena, assim eu que ficarei carente. Não vejo a hora de te pegar mais tarde. — ele tá um tapa forma em meu bumbum.
— Estou tão ansiosa quanto... — pisco — até mais tarde então. — seguro no rosto dele e dou um longo beijo. Depois disso faço um tchauzinho pra ele e vou pra casa.
As últimas 48 horas foram insanas demais pra mim. Era tão bom poder voltar a me sentir livre e viva ao mesmo tempo.
Aproveitei que tinha algumas lojas ali perto, comprei algumas lingeries que era algo que eu não investia a anos, e depois fui para casa. Fiquei relaxando com minha filha, brincamos um pouco e depois fui me arrumar.
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Temos um hot a caminho, será no próximo capítulo? 🤭🔥
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No Sigilo • Segunda Temporada | Vondy
RomanceCONCLUÍDA || Los Angeles, ano 2029. ||SEGUNDA TEMPORADA|| O tempo passou e com ele Dulce Maria precisou se adaptar as consequências de inúmeras atitudes impensadas da sua fase mais rebelde. Além de sua realidade como mãe, a chegada do emprego dos s...