No Sigilo • Segunda Temporada | Vondy

Cap 40

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CHRISTOPHER

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Acordei com dificuldade e alcancei meu celular no criado mudo. Vi as horas e me assustei. Eram mais de 10:30. Me virei e vi que Dulce já não estava na cama.

Me levantei, joguei uma água no rosto, usei um enxaguante bucal e fui até a sala.

A mãe de Dulce estava no sofá vendo TV, e ela fazendo uma mesa de café da manhã.

— Bom dia. — ela sorri.

— Bom dia. — respondo sem jeito com o olhar de minha sogra.

— não se preocupe comigo, Chris. Fique a vontade aqui.

— Fiz essa mesa pra você. Eu e mamãe já comemos, Livia deve comer algum cereal apenas.

— Mas tem muita coisa para ser só pra mim. — digo sem graça. — me ajude a comer.

— Lamento não conseguir ajudar. Mas olha, fica a vontade. Vou ver se minha pequena já se levantou.

Dulce se afasta e minha sogra sorri.

— Christopher, fico feliz que vocês estão se entendendo.

— É... eu também.

— Aproveite o café da manhã. Vou à missa, bom que vocês ficam mais a vontade por aqui.

— Ok... — respondo tímido.

Dulce voltou com sua pequena que estava esfregando os olhos. Ela sorriu pra mim e me deu bom dia.

Tomamos café juntos e depois Dulce me chamou para brincarmos um pouco com ela lá em baixo. Foi bom pois o clima está a favorável para nós aproveitarmos um pouco.

Ficamos o fim de semana todo juntos, saímos um pouco e logo voltamos para nossa realidade na empresa.

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DULCE MARIA

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Era segunda feira de manhã, muitos a fazeres. Sabrina estava comigo na sala quando Anahí convocou uma reunião de emergência. Ressaltou alguns pontos da próxima capa e pediu algumas modificações em alguns artigos.

Eu estava sem paciência para falar hoje, ainda bem que ela não me pediu nada. Apesar do ótimo fim de semana, eu estava sobrecarregada com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo.

— Pode ir até minha sala depois? — Christopher pergunta sério.

— Credo, já estou pensando que é mais uma notícia ruim. — ela me encara.

— Não... eu só preciso de sua ajuda para uma questão.

— Tudo bem então.

Minutos depois, fui até a sala dele saber o que estava acontecendo. Christopher apareceu como um fantasma em minha frente e começou a me beijar como um doído. Nem parecia que somos namorados e que havíamos aproveitado o suficiente no fim de semana.

— O que está fazendo? — o encaro.

— te beijando. Vi que você queria relaxar, e eu também estou precisando. Mal cheguei na empresa e já estou com um milhão de pepinos.

— chris, não podemos, aqui... já te disse amor.

— Mas que saco, você nunca pensou nisso, e agora vive com medo.