Cap 30

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CHRISTOPHER

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Nossa primeira noite no chalé Veneza não poderia ser melhor. Levei Dulce para conhecer a cachoeira que é a melhor parte daqui e que eu gosto tanto.

Aproveitamos sozinhos, com uma música de fundo, um bom vinho e uma pizza incrível que oferecem no chalé. Ficamos até tarde na beira da lareira bebendo e namorando, era como um sonho estar com ela ali, sem culpa, sem pesos. Nada com o tempo mesmo!

Depois que acordamos, pedi que entregassem nosso café da manhã que já era incluso. Tinha tanta opção que Dulce não sabia o que comer primeiro. Vieram frutas, cereais, frios, pãezinhos, tudo que ela ama.

Comemos e fomos fazer uma trilha pela região. Ali próximo tinha um espaço divertido que fornecia tirolesa, teleférico e muitas atividades que teoricamente poderiam ser perigosas e sonho de adolescentes.

Pedi que Dulce viesse de tênis pois eu já sabia que era importante estar devidamente calçada, vestida para essas atividades.

(...)

— meu Deus, é muito alto! — ela encara olhando pra baixo.

— Se você não quiser ir eu entendo, mas a experiência é incrível, você precisa experimentar.

— Você é doido né? Achei que o tênis era pela trilha só, e pelo teleférico. Essa tirolesa não é pra mim não.

— calma gracinha, você não precisa ficar nervosa. Se não quiser ir, eu vou sozinho.

— Mas espera, você iria comigo? Com assim?

— são dois cabos amor, um de cada lado, olha. — aponto para ele ver.

— ah, sim... — ela fica pensativa.

— e então?

— eu... eu vou, mas antes eu vou fazer uma oração. — eu solto uma risada e o instrutor nos encara rindo.

— vai dar tudo certo, estarei ali pertinho de você. Só não fique olhando para baixo, assim você não fica tão apavorada. Aproveita pra olhar só a paisagem ao seu lado, o céu... depois fecha os olhos e sente a brisa.

— você falando parece tão gostoso, e tão simples.. mas eu vou, se você vai ao meu lado, então iremos. — aperto forte sua mãe e os instrutores nos preparam para subir a estrutura.

Enquanto ele colocava o cinto e os equipamentos nela, Dulce olhava atentamente para ver se estava bem encaixado, eu senti vontade de rir, mas ela tinha razão de se preocupar.

— prontos? — ele pergunta a nós.

— sim. — ela suspira e olha pra mim.

— sim. — respondo também.

Quando senti que estávamos no ar Dulce soltou um gritinho fino e estridente. Olhei pra ela que faltou voltar para trás voando.

— uhul, que delícia! — digo olhando pra ela.

— você é doido. Meu Deus, o que eu tô fazendo? — ela estava sob efeito da adrenalina.

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No Sigilo • Segunda Temporada | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora