Cap 47 - Maratona de encerramento

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DULCE MARIA

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Eu estava aliviada de poder revelar esse segredo a ela. Sei que agora as coisas irão se encaixar, para mim e para eles.

(...)

— porque vocês duas estão chorando? — minha mãe pergunta ao nos ver saindo do quarto ao prantos.

— mãe, eu não posso explicar mas, só preciso sair. Vamos atrás do Christopher.

Peguei o carro, Stefani estava em muda, mas não parava de chorar. Eu estava nervosa, a cena que irá acontecer é mais do que especial.

Quando cheguei em sua casa, toquei a campainha e nada dele abrir. Christopher havia saído? Ficamos ali esperando.

— onde será que ele foi?

— não sei.. ele nunca sai a essa hora.

— manda uma mensagem, diz que quer conversar com ele.

Mandei a mensagem e fiquei esperando. Nada dele receber!

— que droga, onde ele está não tem sinal pelo visto, ou ele desligou o celular.

— onde ele poderia estar que não pega sinal?

— não sei.. ele pode ter ido dar uma volta. Estava chateado com nossa conversa.

— tem algum lugar que ele costuma frequentar quando não está bem?

— deixa eu pensar... — fiquei tentando pensar em algum momento que ele me disse, eu sei que ele me disse algo assim.. estava tão nervosa que mal conseguia puxar na memória.

— e então? — ela pergunta.

— espera.. tô pensando... — começo a coçar o cabelo e rapidamente uma lembrança rápida toma minha mente.

Flashback on:

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— você nunca ouviu falar da cachoeira dos sonhos? — ele me pergunta como se fosse algo óbvio.

— não.. acho que não... é tão famosa assim? — pergunto caminhando ao seu lado.

— Se é? Olha, reza a lenda que um homem muito humilde clamou por uma vida melhor, que ele vinha dia e noite orar nas pedras da cachoeira, pedindo e clamando pela virada em sua vida. Ele tinha saudades de uma paixão antiga, e orou por isso também.

— e o que aconteceu depois?

— Dizem que anos depois, os pedidos dele começaram a acontecer. Cada semana um pedido diferente. Quando ele clamou pela moça, ela apareceu em sua vida, quando ele clamou pelo emprego, do dia pra noite surgiu uma ótima oportunidade. Quando ele clamou pela cura de sua filha, ele também foi atendido.

— Nossa... é verdade isso ou você está inventando? — pergunto desconfiada.

— É verdade... quem me contou foi um dos proprietários dos chalés. Ele disse que o rapaz é tão grato a essas terras que ele sempre aparece para relembrar as boas novas.

— nossa, senti um arrepio aqui. — encaro ele. — eu não costumo acreditar em lendas, mas realmente parece verdade.

— É, acredite. E chegamos nela. — ele me guia para o centro da visão da cachoeira, era linda e mágica, assim como ele descreveu. Fiquei hipnotizada com o cair daquelas águas. Senti um ar frio em meus braços e Chris me abraçou de lado.

No Sigilo • Segunda Temporada | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora