No Sigilo • Segunda Temporada | Vondy

Cap 48 + Epílogo ❤️

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CHRISTOPHER

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Quando Stefani se aproximou de nós, eu fiquei mudo. Senti minhas pernas tremerem. O que ela fazia ali, e junto com a Dulce, atrás de mim?

— creio que vocês tem muito o que conversar, então não precisam ter pressa. Eu só peço que se ouçam, se amem, não há mais tempo a perder. Vivam o aqui e o agora. — Dulce diz e se afasta.

— Stefani, espero não estar sonhando, mas eu conheço esse velho olhar. — digo com os olhos já marejados.

— Eu sinto muito pai.. — ela me abraçou forte e começamos a ficar aos prantos, eu chorava junto com ela, certamente Dulce contou a ela sobre a doação que fiz para salvá-la.

— tudo bem, tudo bem... você tinha razão em me odiar.. — eu respondia.

— não tinha não... eu agi como uma criança imatura.. como eu pude tratar tão mal quem foi capaz de salvar a minha vida?!

— Filha, o que eu fiz não anula meus erros, você agiu com a razão.

— mas agora estou agindo com o coração, esse coração que sempre te amou e respeitou muito. Pai me perdoa. — ela se ajoelha em minha frente.

— Stefani não precisa disso, se levante meu bem, eu já te perdoei... aqui mesmo, nessa cachoeira a anos.. só o que eu sentia era remorso por tudo que fiz... você é meu tudo.. e saber que hoje você me procurou, é motivo de muita alegria, e sou eu quem devo lhe pedir perdão por todo mal que lhe causei...

— pai.. eu te perdoo.. e te amarei pra sempre. Você é parte de mim agora, mais do que nunca. — a lágrima escorre novamente pelo meu rosto.

— eu também te amarei para sempre. — permaneço abraçado com ela e Dulce reaparece.

— que bom vê-los assim de novo.. eu sempre soube que estava entrando para a família certa. — Stefani solta uma riso.

— Me diga, o que você pediu a essa cachoeira em.. foi agraciada de primeira? — pergunto a Dulce.

— eu pedi que vocês se acertarem.. e eu também pedi para descobrir o motivo de tanta mágoa no passado. E eu acabei descobrindo. Acho que escolhi o momento certo para te contar o que você sempre precisou saber, amiga. — Dulce diz olhando para ela.

— porque será que minha mãe nunca me contou?

— eu não deixei.. e ela também não fez questão de me deixar com esse título de herói. — digo.

— minha mãe estava com ódio, e ciúmes, certamente. No fundo ela sempre teve um quedinha pelo senhor. — Stefani diz.

— lamento por ela, mas agora, seu pai é meu. — Dulce sorri.

— aprontando que você me interrogou, também preciso saber de uma coisa. — Dulce diz me encarando.

— essa lenda que me contou, é verdade ou é apenas um relato seu? — ela pergunta e eu rio nervoso.

— as duas coisas.. — rio. — a lenda existe, mas a única pessoa que de fato foi agraciada por essas terras, fui eu... quando pensei que havia perdido tudo, eu vim aqui. O guia turístico me disse que havia uma energia poderosa aqui.. pois a alguns anos grupos de orações eram formados aqui, a fim de quebrar trabalhos satânicos, então desde que eu soube que esse lugar era mágico, eu nunca deixei de vir, até que meus sonhos se realizassem. E um dia eu clamei com tanta fé, que quando sai daqui, minha vida mudou. Você apareceu, o emprego na Manhattan surgiu, Stefani foi curada... então tudo cooperou.