Cap 27

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DULCE MARIA

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Terminamos aquele sexo incrível e repetimos a dose minutos depois, havia muito fogo, saudade e nostalgia. Tomamos um banho juntos, rimos conversamos... Chris pediu pizza, comemos com agilidade, eu estava com fome depois de eliminar tanta caloria com ele.

Enquanto eu pegava o último pedaço ele sorriu me encarando.

— eu não acredito que estamos aqui, que isso é real. Lembra quando tudo era escondido. Agora não precisamos esconder nada, não é bacana isso?

— pois é. Estamos em uma nova fase agora. Tudo novo. Eu só... queria poder fazer tudo certo dessa vez.

— E porque acha que não está fazendo?

— Eu sinto que estou, claro, se não nem teria aceitado seu pedido. Mas eu estou seguindo meu coração, um passo de cada vez...

— hum... já entendi. — ele me encara.

— entendeu o que? — o encaro.

— você não quer que saibam ainda, não é?

— não era sobre isso que eu pensava. Mas faz sentido. Não que eu queira esconder essa notícia. Mas também não quero chegar na empresa amanhã dizendo: "oi gente, eu e Christopher estamos namorando desde ontem!" — ele ri — estou falando sério, — sorrio de volta. — deixe que pensem que foi algo natural, como de fato foi. Que nossa aproximação na empresa resultou em nossa relação.

— tá certo, dona Maria, você é quem sabe.

— nossa a quanto tempo ninguém me chama só de Maria — rio — eu lembro que odiava ser chamada só por Dulce.

— e hoje você é doce, combina com você. Antes a Maria dominava mais aquela mocinha esperta.

— continuo esperta.

— só de ter me aceitado em sua vida, você provou isso Maria. — ele me provoca.

— já vi que arrumei um namorado convencido. — rio e ele me abraça. — mas preciso ir.. já está bem tarde. Desse jeito não vou aguentar nem me levantar amanhã.

— está bem... eu levo você. Mas saiba que não quero que evite de dormir aqui. Espero tê-la um pouco aqui também, afinal, foram anos desejando que o tempo voltasse para poder curtir um pouco com você novamente.

— é mesmo? — rio — você tentou saber sobre mim, ou me procurar? — pergunto caminhando até a porta.

— Eu dei uma pesquisada sim, mas a vergonha era tanta que eu não queria imaginar que você estivesse infeliz, pois você sempre mereceu um futuro brilhante, sempre a vi tão proativa para as coisas que gostava.

— disse tudo, para o que eu gostava. E eu não gostava de quase nada — rio.

— só de mim. — ele ri convencido e eu lhe dou um tapa.

Tivemos uma noite tão agradável, ficamos largados no chão da casa dele papeando e rindo, como nunca fizemos. Nem quando éramos "amantes" a anos atrás foi tão gostoso como hoje. Curti cada minuto.

Fiz Christopher me levar em casa, já era quase uma e meia da manhã, e eu tinha que acordar cedo pra trabalhar.

Eu estava nas nuvens, porque tivemos uma noite inesquecível. Eu não me deitava com um homem a mais ou menos um ano. Nesse tempo todo eu tô e poucos momentos íntimos, poucos homens em minha vida, e nenhum como ele.

No Sigilo • Segunda Temporada | VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora