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Eu e minha mãe estávamos preparando uma torta de palha enquanto esperávamos Finn, essa seria a primeira vez que ele visitaria minha casa e conheceria minha mãe.
Meus pais são separados e moro com a minha mãe em Florença, porém meu pai mora no Canadá e passei os últimos quatro meses com ele, foi lá que conheci o Finn.
Nós ficamos bem próximos e ele me pediu em namoro uma semana antes de eu voltar para a Itália.
Conversamos por mensagem e por ligação quase todos os dias, hoje ele viria visitar minha casa pela primeira vez; Minha mãe e minha avó estavam ansiosas para conhecê-lo, ele me disse que estava nervoso, espero que vá tudo bem.
Subi correndo para meu quarto no segundo andar, abri as portas do meu guarda roupa e procurei pelo meu melhor vestido, vesti um vestido bege de alcinha acima dos joelhos, soltei meus cabelos que eram naturalmente ondulados e coloquei meu colar com um pingente de sol que Finn havia me dado, estava me sentindo bonita.
Desci as escadas correndo, tirei os biscoitos do forno e coloquei a torta na geladeira; Ouvi uma buzina vindo do quintal, saí de casa com uma face confusa, pensei que ele chegaria mais tarde.
Vi Finn saindo do carro com os olhos semicerrados por causa do sol, seus pais estavam no banco da frente, bem, imagino que sejam seus pais, eu ainda não os conhecia…
— Oi solzinho! — Finn disse feliz caminhando até mim — Você está linda — ele me segurou meu rosto com suas mãos e me deu um selinho demorado
senti falta desse contato, conversar por mensagens e por ligação nem se compara a estar perto de alguém fisicamente
— Finn! Eu estava com tanta saudade… — Abracei seu pescoço e ele abraçou minha cintura, nos separamos ao ouvir os gritos empolgados de minha mãe, que se aproximava de nós com um grande sorriso
— Então você é o Finn?! Que bom ver você aqui filho — minha mãe disse abraçando ele às pressas, que se assustou um pouco no começo, mas logo retribuiu o abraço com um sorriso no rosto
— (S/n)? — Os pais de Finn saíram do carro e vieram até mim, quando fui os abraçar eles estenderam suas mãos, acho que os americanos não tem esse costume — Prazer em conhecê-la, nosso filho fala de você o tempo todo — sua mãe falou enquanto apertava minha mão, sorri ao ouvir suas palavras
