Under the Moonlight🌒

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 A terceira música anunciada pelo maestro seria "je te laisserai des mots", o salão se escureceu e todos fizeram silêncio para serem capazes de apreciar aquela orquestra celestial

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A terceira música anunciada pelo maestro seria "je te laisserai des mots", o salão se escureceu e todos fizeram silêncio para serem capazes de apreciar aquela orquestra celestial.

Não sou uma grande fã de bailes ou festas para promover filmes, mas devo dizer que, dessa vez, eles haviam se superado.

Naquele momento me senti na obrigação de o puxar para uma dança, mesmo tendo noventa por cento de certeza de que meu pedido seria recusado. Finn estava sentado em uma mesa afastada, com os outros produtores de seu brilhante filme onde o garoto seria a estrela principal. Wolfhard estava claramente nervoso ali, faria um discurso no fim da noite (no qual ensaiou pelo menos cem vezes) e isso o estava enlouquecendo. 

Aproveitei o momento em que ele se levantou —pela terceira em trinta minutos— para ir ao banheiro e o segui discretamente, sorri curto ao adentrar o sanitário masculino, por sorte estava vazio.

Finn me olhou assustado quando se deu conta de que tinha companhia, estava dentro de uma das cabines com a porta encostada; o canadense tinha suas costas grudadas na parede enquanto tentava puxar o ar sem intoxicar os pulmões com o mal cheiro; neguei sorrindo com os braços cruzados.

— Tcs tcs tcs… — o cacheado fechou os olhos e puxou o ar com a boca

— Quer que eu faça o que? — seu rosto se enrugou, ri baixo

O menino tomou um susto quando eu adentrei a cabine e tranquei a porta, ele estava tão inquieto que cheguei a me incomodar. 

— Posso ajudar? — Finn levantou as sobrancelhas com um sorriso de alívio — Segure minhas mãos.

— Certo… — suas mãos magras pareciam trêmulas, soltei o ar pelo nariz 

— Respire junto a mim, okay… — suspirei, ele me acompanhou ainda com um pouco de dificuldade — isso… feche os olhos, consegue pensar em coisas boas? Coisas para acalmar seu coraçãozinho…

Finn suspirava baixinho, aos poucos um sorriso tímido foi assumindo seu rosto, era bom saber que eu era capaz de o acalmar, mas não queria que ele sentisse necessidade de mim para o ajudar, pois eu não estaria perto o tempo todo. 

— Está melhor, meu bem? — acariciei o rosto com minhas mãos, um sorriso foi, aos poucos, brotando em seu lindo rosto

— Ficaria ainda melhor se me beijasse agora — senti o estômago resfriar

Seu rosto veio se aproximando com cuidado, as mãos ágeis agarraram minha cintura e foram explorando as costas nuas, expostas pelo vestido de cetim. Seus lábios faziam um trabalho impecável e, ao sentir a ponta de sua língua encostar na minha, senti minhas pernas se enfraquecendo. Ele anestesiava minha mente. 

Gradualmente a mão do espertinho agarrou minha bunda ocasionando um "pulinho" que o fez rir baixo, a outra mão apertou meu pescoço, deslizando os dedos suavemente pela área; Não perdi tempo, deixei uma mordida leve em seu lábio inferior, sabia que aquilo o dava borboletas. Meu próximo passo foi bagunçar os cabelos castanhos. 

A linda melodia se era ouvida de onde estávamos, um som que era abafado pelos beijos molhados que Finn distribuía pela extensão da minha clavícula, sentia milhares de borboletas em meu estômago; o mais alto segurou minha nuca com as duas mãos e beijou meus lábios com vontade, como se aquela fosse a última coisa que faria.

Não pude me segurar, ele suspirava contra meus lábios soltando um som quase que inaudível, as unhas foram arranhando meu pescoço e descendo para os ombros… estávamos começando a mudar o ritmo, mas esse definitivamente não era o local apropriado, e eu sabia bem para onde aquilo estava indo. 

— Finn… pare — arfei com os olhos fechados, o mesmo me olhou confuso

— Fiz algo de errado? — levei alguns segundos para recompor a postura e regular minha respiração

Finn me olhava preocupado, me dando espaço (na medida do possível, já que estávamos dentro de uma cabine sanitária) para que eu pudesse "me colocar de volta no lugar".

— Podemos guardar as energias para mais tarde quando estivermos em um lugar apropriado, não acha? — o sorrisinho sacana preencheu o rosto do garoto, que abriu a porta e saiu após checar se estávamos sozinhos no banheiro

— Você está certa, vamos voltar — ele dobrou o braço para que eu pudesse o segurar, assim me guiando novamente até a mesa dos convidados

O mais velho se arranjou em minha mesa ali do meu lado, deixando os colegas de lado apenas para ter a liberdade de passear com os dedos pela minha perna coberta pelo vestido. Sorri e segurei sua mão antes que ele perdesse o controle.

— Não ouviu o que eu acabei de dizer? — sussurrei perto de seu rosto, o garoto riu após tomar um gole de seu vinho 

— Me desculpa, você está realmente irresistível nesse vestido… — tirou sua mão dali, apesar de tudo, Finn era muito respeitoso 

— Obrigado — arrumei a barra do vestido para que meus pés ficassem a mostra 

— Eles estão melhores do que nunca, não acha? — desconversou, sorri ladino — A orquestra…?

— É… realmente 

Depois de realizar seu discurso e ser muito bem aclamado por seus parceiros de serviço, Finn retornou a mesa com o maior sorriso do mundo, eu não estava diferente; Estava tão orgulhosa dele, Finn estava crescendo tanto profissionalmente, colocava tanto esforço em seu trabalho que qualquer à sua volta estaria orgulhoso.

O garoto deu pulinhos até mim e esticou seu braço para que eu me levantasse, com o auxílio de sua mão, me coloquei em meus pés. 

— Podemos sair logo daqui? Estou louco para tirar esse seu vestido… — sussurrou com o rosto em meu pescoço, ri baixo

— Tem certeza de que já quer ir? 

— Absoluta! 

 Alguém lembrou?

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Alguém lembrou?

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐛𝐨𝐨𝐤, 𝑭𝒊𝒏𝒏 𝑾𝒐𝒍𝒇𝒉𝒂𝒓𝒅 Onde histórias criam vida. Descubra agora