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Finn Wolfhard
Lá estava eu, mais uma vez me forçando a fazer algo que não me interessava nem um pouco, tudo apenas para ser capaz de passar um tempo com ela.
Aquele pântano alagado não tinha beleza alguma para mim, mas para (s/n) era o paraíso ideal;
- Vamos Finn, deixe de ser ranzinza! Puxe o remo comigo - encarei seu rosto com os olhos cerrados pela iluminação do sol quente
- Você que inventou de fazer um picnic no meio do nada, agora se vira - cruzei os braços com nariz empinado e a garota jogou água em mim
Ela sorriu se divertindo enquanto remava com a pequena canoa pelo lago, a maré havia subido e agora as únicas coisas que podíamos ver do nosso ângulo eram estrelas, água e restos de um chão gramado que eram um pouco mais altos que o nível das águas.
- Pronto, bobão - (s/n) desceu da canoa e a arrastou com dificuldades pelo chão - já chegamos.
- Já era hora... - murmurei, na verdade eu não estava assim tão incomodado, mas gostava de irritar (s/n) com reclamações.
Afinal de contas, o que há de tão bonito nesse lugar?
A garota que me acompanhava começou a tirar os alimentos do pequeno barco e eu estendi a toalha de mesa sobre o chão, não era de minha vontade estar aqui, mas isso não significa que eu não ajudaria em nada.
Não me leve a mal, eu gosto da companhia de (s/n), gosto de ficar perto dela, ouvir suas palavras e sentir seu cheiro; o meu problema é ter que andar horas para remar até um pântano no meio do nada apenas porque ela achava o cenário bonito.
A jovem garota veio até mim, tirou os sapatos para pisar na toalha de mesa e chegou mais perto, passando os braços pelo meu pescoço e roçando nossos narizes como um ato de carinho.
- Vamos, não é tão ruim assim... - falou baixo ainda próxima ao meu rosto, esbocei um sorriso
- Não, de fato não é - beijei seus lábios ansiando pelo gosto de seu gloss de cereja, ela sorriu na medida do possível, repousei as mãos em sua cintura
Depois de nos separarmos, voltei à canoa e peguei meu violão enquanto (s/n) se sentava e organizava os alimentos que havia trago, ela me fez trazer o violão porque afirmou que minhas músicas combinariam perfeitamente com o espaço.
