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𝐃𝐄𝐏𝐎𝐈𝐒 𝐃𝐄 𝐈𝐑 a um bar com a Marianne e a Milena, deixo elas em casa e vou em direção ao hotel. Confesso que estou um pouco receosa se o Tommy saiu do hotel e se encontrou com o Sabini, talvez são apenas paranóias da minha cabeça, sei lá talvez Sabini nem saiba que ele está aqui, fui muito cuidadosa nesse ponto, não é?
Não, não fui, por que eu deixei ele vir comigo? merda, Megan.
Abro a porta do quarto vendo Thomas fumando um cigarro e respiro aliviada.
— Me diga que não andou lá fora. — Falo enquanto tirava o casaco.
— Se dissesse seria mentira.
Caminho até os braços de Thomas.
— O Sabini está na cidade. — Falo com o rosto enterrado no ombro dele.
— Eu sei. — Thomas fala com os braços ao redor da minha cintura. — Eu fui falar com o seu pai.
— Porquê?
— Tinha umas últimas coisas para resolver antes de ir embora. — Thomas fala e eu olho para ele confusa.
— Você já vai embora?
— Sim, era isso que eu queria falar pra você, houve uns problemas com o Arthur. — Thomas fala.
— Ele está bem?
— A Polly não deu muitos detalhes. — Thomas fala. — Afinal, ela ainda está chateada.
— Ah, verdade. — Saio dos braços de Tommy e caminho até uma mesinha que tinha uma jarra de água e uma de Whiskey. — Eu te iria com você, mas..
— Você tá bem aqui..
Assinto e encho um copo de água me sentindo enjoada.
— Então, parece que vou perder a reabertura do Garrison. — Falo desanimada.
— Não se preocupe, eu vou levar você a muitas mais festas.
— Que romântico. — Falo ironicamente e reviro os olhos fazendo Thomas dar um leve sorriso.
— Vou tomar banho quer vir? — Thomas pergunta e eu assinto. — Vou encher a banheira.
Thomas caminha para o banheiro e eu desvio o meu olhar para a janela. Não podia negar que estava desanimada com a ida dele para Small Heath amanhã, e ambos sabemos que quando eu voltasse não seria a mesma coisa de antes, coisa essa que me deixava apreensiva.
(...)
O trem se aproximou lentamente da estação e eu direcionei o meu olhar para o Thomas que falava ao telefone a poucos metros de mim, ele parecia estressado, mas logo olhou para mim e terminou a ligação saindo da cabine.
— Está tudo bem? — Pergunto enquanto ele se aproxima.
— Nada de mais. — Thomas faz uma pausa e eu arqueio a sobrancelha.
— É o Arthur de novo não é? — Falo e Thomas concorda com a cabeça.
— Ele matou um garoto durante um treino no ringue. — Thomas fala naturalmente,
— E isso é nada de mais? — Suspiro. — Fala sério, Tommy.
— Foi um acidente.
— É isso que você vai falar para as pessoas quando a noticia se espalhar? — Pergunto e logo olho para o trem que havia parado na estação. Thomas não precisou olhar para trás e apenas colocou a mão na minha bochecha acariciando-a.
— Não se preocupe, são apenas algumas semanas. — Thomas fala olhando no fundo dos meus olhos, isso me deixava totalmente atraida.
— Acho que já não consigo contar quantas vezes você me falou para não me preocupar. — Reviro os olhos rindo.
— E eu não consigo contar quantas vezes você já me revirou os olhos. — Thomas fala e eu concordo tentando esquecer a ida dele por um momento.
— Eu vou tentar seguir o seu conselho. — Falo e ele aproxima os nossos lábios para um beijo longo e carinhoso. Thomas segurava a minha cintura como se não quisesse ir, mas logo esse momento acabou, as pessoas entravam rapidamente no trem e Thomas pegou na mala de viagem enquanto eu ainda segurava a sua mão.
— Se cuide, amor. — Thomas me deu um ultimo beijo e eu soltei a mão dele para o próprio caminhar na direção do trem.
Ele e mais algumas pessoas entraram e por fim o trem começou a se afastar lentamente até sumir por completo. Fiquei ali sentada por mais alguns minutos pensando que iriam ser apenas 3 dias e eu logo voltaria para Small Heath, mas concerteza não iria ser o mesmo e eu não queria levar a Marianne para aquele lugar. É incrivel como toda a merda acontece de uma vez só, e eu achando que ia ser fácil, não é mesmo?
Suspirei e me levantei olhando em volta com o monte de pessoas que estavam lá. Caminhei para a saida do trem onde estava menos movimentado quando senti uma presença no corredor esquerdo ao subir os degraus da estação, posso estar ficando louca, mas parei e olhei em volta e reparei numa leve sombra parada atrás de uma coluna ao lado da escada. Desviei o olhar rapidamente e continuei caminhando para a saida da estação.
Coloquei os pés do lado de fora e andei para o caminho contrário aonde o carro estava esperando. A lua pouco iluminava a rua deserta, olhei para trás novamente e vi um homem vestido de terno preto caminhando rapido demais para o meu gosto, virei para uma rua de sentido unico e me escondo na sombra de um beco enquanto retirava uma revolver de dentro do sobretudo.
Esse cara tá brincando com a minha cara?
Vejo uma sombra passando pelo beco e destravo a arma na direção do homem que o mesmo se vira lentamente.
— Quem mandou você? — Pergunto ríspidamente e ele continua calado. — Algo me diz que se vo-
Antes que eu acabasse de falar ele me dá um soco no rosto rapidamente, mas antes que eu me desequilibrasse dou um golpe no joelho dele e pego no pulso dele girando-o de rosto no chão para no fim ele fica deitado. Suspiro atortoada e pego a arma do chão enquanto esticava o braço do cara para a direção das próprias costas.
— Eu não vou repetir de novo, quem mandou você porra?! — Pergunto pressionando a bota de salto nas costas dele, mas a unica coisa que ouvia era ele reclamando de dor.
— Vai se fuder. — Ele falou embaralhado com as palavras.
— Se você prefere, tudo bem. — Sorri amargamente e depois de enfiar duas balas na cabeça dele peguei um lenço que estava no casaco do mesmo e limpei o sangue que escorria pelo meu nariz.
Que dia, não é mesmo?
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𝐓𝐡𝐞 𝐑𝐞𝐝 𝐆𝐮𝐧 | Thomas Shelby
Romantizm𝐌𝐄𝐆𝐀𝐍 𝐀𝐆𝐎𝐒𝐓𝐈𝐍𝐍𝐈 vinda de uma família italiana, a ruiva nunca foi perfeita, cresceu cercada de mafiosos, mas uma coisa que nunca faltava era amor vindo do pai. Ao completar dezoito anos ganhou o seu proprio cargo na empresa fazendo com...