○Blue Lagoon○

5

-Millie-

Sadie terminou de me dar banho, não evitando me molestar, beijar e falar coisas impróprias no meu ouvido durante o processo.

Me sentou na cama, e foi pegar uma roupa para mim.

-vai cuidar de mim? -pergunto tentando entender a mente dela.

-algum problema? -ela pergunta e digo que não. -tudo certo então.

Ela me deita na cama e começa a me enxugar, ela pede pra que eu me levante, para ela vestir minha calcinha.

Ela veste minha calça e me senta de novo.

-não iríamos na praia? -pergunto.

-sim, mas agora não dá só amanhã para sair as marcas, então vamos na casa dos meus pais, tenho que pegar o biquíni.

-ok.

-está bem? -pergunta. -quer comer algo? Uma água?

-estou, seus pais são assustadores?

-olha, talvez sejam, mas só porque vão grudar em você, perguntando toda hora que dia vai ser o casamento, quantos filhos vamos ter, essas coisas.

-e você quer ter filhos comigo?

-eu quero tudo com você, mas não agora está um pouco cedo ainda. -fala.

Sorrio para ela e ela vem vestirem sutiã, era engraçado a cara safada que ela fazia enquanto arrumava a peça de roupa nos meus seios, ficava apertando e massagiando, tudo com a mesma cara.

-o que foi? -pergunta como se nada tivesse acontecido.

-primeiro você impede meu maravilhoso orgasmo, me molesta durante o banho e agora está massagiando os meus seios com essa cara cínica. É muito cara de pau mesmo.

-para que eu sei que gosta, aliás, certeza de que sua calcinha está encharcada.

-não está não, eu não sou uma necessitada, que não consegue passar um dia sem gozar. -me defendo.

-ah é? Vamos ver se aguenta, se continuar assim vai ficar sem muitos orgasmos.

Como podia ousar me desafiar?

É claro que eu aguento, basta ela não tocar, e nem provocar.

-ande logo. -falo rude e entro no carro.

-tá irritadinha? Mas já, eu nem comecei ainda. -ela fala rindo enquanto entra no carro.

Não respondo, o caminho até a casa dos pais de Sadie era não muito longe, dava só 30 minutos.

Quando chegamos, de cara já avistei vários carros caros, mas maravilhosos, a casa dos meus sogros, era gigante toda branca e tinha uma porta vermelha.

-chegamos, gostou? -fala saindo do carro e caminhando até mim.

-é perfeita! -falo impressionada.

-não tem nada demais, você vai ver.

-duvido.

-o que? -ela me pergunta.

-está surda meu amor? Eu disse duvido.

-ai meu Deus, eu não vou aguentar... meu pau no seu ouvido. -ela fala a última parte rindo parecendo uma gazela.

-aiai, parece que acabou de sair do 5° ano.

-foi irresistível. -fala rindo e eu reviro os olhos.

-estou nervosa. E se eles não gostarem de mim?

-duv...quer dizer, discordo não tem como não gostar de você, é perfeita. ‐ela fala me abraçando. -eu te amo.

-Diz e me beija. -eu te amo mais.