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-Millie-

—Millie querida! –minha sogra me abraçou enquanto entrava à casa. —como você está? Vou querer saber tudo sobre a lua de mel de vocês.

—claro, mas não é como se fosse a primeira vez. –confesso rindo.

—então me conte desde a primeira, suas coelhas. –fala rindo. —mas é sério não pense que vai escapar disso outra vez.

—não vou. –afirmei.

—Millie amor, quem é? –Sadie pergunta descendo as escadas. —ah, oi mãe, nem vou perguntar porque já imagino o motivo de estar aqui, Millie você não vai mesmo responder isso né.

—vou ter baby, sinto muito, vamos ali Sogrinha, ter um papo de qualidade bem longe, onde Sadie não possa impedir. ‐falo retirando Lori da sala. —só me chame quando minha mãe chegar para pegar as crianças. –falo a Sadie.

-Sadie-

—paizinho. –falo abraçando Casey. —que saudade.

—tá nada, se estivesse mesmo teria atendido todas as minhas dezenove ligações. –fala dramático.

—desculpe, estava ocupada com leite ontem, digo, eu estava tirando leite para os bebês. –corrigo já sabendo que ele levaria para o segundo sentido.

—certo querida, não se preocupe, cadê Hava e Rhavi e a Lolô? Estou com tanta saudade dela, trouxe um presente lido ela vai amar. –falou indo até o carro e retirando um embrulho rosa da barbie gigante.

—pai não pode ficar mal acostumando Penelope, outro dia ela me disse que preferia morar com os quatro avós dela do que comigo, só porque ela queria colocar todos os brinquedos no canto e eu disse não.

—e por que disse não? –me perguntou como se fosse óbvio.

—ela colocaria tudo lá, depois iria dormir e ia largar tudo para mim secar, guardar. –respondo.

—besteira, você que é fresca, quando você era pequena bastava te dizer não e você simplesmente arrancava toda a roupa e corria pelada pela casa, era por isso que você não tinha roupas delicadas. Eu fazia tudo que você me pedia, uma vez você surtos porque disse que queria dar comida para elefantes, eu tive que te levar até um zoológico e subornar o funcionário, só para não ter mais roupas rasgadas.

—meu Deus eu era um monstro, ainda bem que Penelope não é assim, eu acho que morreria. –falo subindo as escadas.

—vovô? Você está aí? –fala Penelope.

—sou eu sim amorzinho, cadê ela Sadie?

—está no quarto, com a porta fechada. –ele me olha incrédulo. —ela estava gritando e me batendo, então fechei a porta e deixei ela lá, até parar.

—fez errado, quer apostar quanto que vai estar tudo jogado no chão e um monte de brinquedo jogado pela janela. –falou Casey abrindo a porta e estava certo.

—meu Deus! Chega, você não vão sair com a vovó Kelly e o vovô Robert, também não vai abrir o presente do vovô Casey. –falo com a menina.

Ela grita e eu me assusto, ela tem uma capacidade de gritar incrível, quase quebrou as janelas.

—que isso! Venha Penelope, você vai tomar banho, vai ficar bem linda, e vai limpar tudo isso aqui, sem reclamar ouviu? –mandou meu pai.

—NÃO MAMÃE EU NAO VOU FAZER NADA EU NAO QUERO EU QUERO A MAMÃEZINHA MILLIE E MINHA VOVÓ LORI. –gritou.

—CHEGA! VAI AGORA MESMO PARA O BANHO. –gritei e dei um tapa na bunda dela.

Ela começou a chorar e gritar que eu era uma chata, apesar de querer rir demais, tinha que manter a postura para ela entender que ela estava errada.

○Blue Lagoon○Onde histórias criam vida. Descubra agora